De 18 a 27 de outubro Ponta Grossa sediará, além da tradicional 41ª Exposição Feira Agropecuária Industrial e Comercial da cidade (Efapi), a 32ª Feira Paraná, que não é realizada há 29 anos no estado. Com a intenção de ser o evento mais amplo do agronegócio paraense, a ação conta com uma programação diversificada, que busca aliar entretenimento à discussão técnica.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado, o Núcleo Campos Gerais de Quarto de Milha e o Sindicato Rural de Ponta Grossa. O presidente do Sindicato, Gustavo Ribas Netto, esteve na redação do DC nesta terça-feira (1) e comentou sobre o que esperar das feiras.
“Tendo o Centro de Eventos e o Centro Agropecuário em um mesmo local a cidade possui um espaço privilegiado, que consegue conciliar um evento para a população, com entretenimento, e atividades técnicas para o agronegócio – aliando a isso o fato de permitir que as pessoas percebam a importância do setor ao ligar o urbano ao rural”, destacou Ribas Netto.
O espaço será divido por pavilhões. No Centro de Eventos serão dispostos o Pavilhão Agrotech, o Salão de Turismo, Pavilhão do Comércio, congressos, Hackathon Agro, Espaço Pet, praça de alimentação, Pavilhão Cidadania, Feirão Automotivo, Espaço Logística, palestras, expositores, parque de diversões e shows nacionais. Já no Centro Agropecuário estarão o pavilhão de agronegócios, leilões, rodeios e campeonatos, vitrine da carne, dia de campo, Feira de Sabores, Iapar e Emater, palestras e animais.
Para o presidente do Sindicato Rural, não há outra feira no Sul do país nestes moldes. “As maiores feiras são a Expointer, de Porto Alegre, e a Expolondrina, que seguem a mesma linha, mas têm dificuldade nessa divisão que conseguimos fazer aqui. Saímos de um perfil específico, como as feiras do leite, por exemplo, para ter um evento mais amplo – modelo que acabou perdendo força nos últimos anos porque não se modernizou, e é justamente nisso que estamos investindo”, ressalta Gustavo, frisando que a junção entre a Feira Paraná e a Efapi deve movimentar não só o setor agro, mas também o turismo, o comércio e os serviços de Ponta Grossa.
“Em poucas regiões do país temos tanta diversidade no agronegócio como aqui“, diz Ribas Netto, citando as pecuárias de corte e leiteira, a agricultura e a silvicultura locais
Apelo político
Outra característica destacada pelo gestor é o apelo político do evento. “Além da interiorização do Governo do Estado na feira teremos todos os secretários do setor reunidos em um só local, conversando sobre demandas, trocando informações e resolvendo assuntos”, aponta ele.
“Temos muitas demandas, como na logística, infraestrutura e turismo. Precisamos de uma melhor utilização da área rural, mas a vontade política da feira já fala por si só; com certeza o governo fará anúncios importantes nos dez dias de atividades”, comenta o presidente do Sindicato Rual.
Gustavo também lembra da importância do network para os negócios. “Os produtores terão a oportunidade de conhecer novos produtos, soluções, empresas e startups que podem incrementar a sua produção. Estamos também com uma grande oferta de bancos, que disponibilizarão condições especiais que devem trazer um reforço nos negócios”, afirma o gestor, que ainda prefere não estimar o volume que deve ser movimentado no evento.
O evento busca fomentar o agronegócio e atrair a comunidade com programação diversificada (Foto: Divulgação)