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Etapa paranaense da Copa dos Refugiados será no dia 29

Estão definidas as datas e locais dos jogos da etapa curitibana da Copa do Mundo dos Refugiados 2019, evento promovido pela Ong África do Coração com apoio institucional da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e Organização Internacional para as Migrações (OIM).

As fases preliminares serão no dia 28 (sábado), no Centro de Educação Física e Desporto (CED), da Universidade Federal do Paraná, no Jardim das Américas. Já as disputas de terceiro e quarto lugares e a grande final serão domingo (29), no Estádio do Pinhão, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.

A competição acontece desde 2014 no Brasil, com o objetivo de promover a integração social dos migrantes e refugiados que encontraram aqui a esperança de reconstruir suas vidas.

Participam da etapa paranaense times formados por imigrantes e refugiados dos seguintes países: Haiti, Venezuela, Argentina, Colômbia, Congo, Nigéria, Bolívia e Peru. A seleção campeã ganhará a taça e uma viagem ao Rio de Janeiro para disputar a final nacional, no Maracanã, em novembro.

“O Governo do Paraná é parceiro no combate ao racismo e à xenofobia. E esta Copa é uma excelente oportunidade de integração e de congraçamento para essas pessoas que escolheram Curitiba para viver”, diz o secretário Ney Leprevost.

A etapa paranaense conta ainda com apoio e colaboração da Superintendência de Esporte do Paraná, Caritas Regional, UFPR, OAB/PR, Federação Paranaense de Futebol e da Prefeitura de São José dos Pinhais.

Atendimento no Paraná

Em quase três anos de funcionamento, cerca de 9.600 estrangeiros que buscam uma nova oportunidade de vida no Brasil foram atendidos no Centro de Informação para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná (Ceim-PR), vinculado ao Governo do Estado. Apenas em 2019 já foram 2.820 atendimentos.

São registros de mais de 40 nacionalidades, com destaque para Haiti, Cuba, Síria e Venezuela. São populações que vivenciam crises humanitárias motivadas por tragédias naturais ou crises políticas, como o terremoto que atingiu o Haiti em 2015, as ditaduras enfrentadas por venezuelanos e cubanos e a guerra civil síria, que começou em 2011.

O Centro oferece orientação e acesso às diversas políticas públicas do Estado, acolhe e orienta os imigrantes e faz os encaminhamentos necessários – como, por exemplo, auxílio para buscar um emprego.

Para o secretário Ney Leprevost, o papel do Estado é oferecer condições dignas para que essas pessoas consigam, no Brasil, uma nova oportunidade. “As 28 etnias que colonizaram o Estado nos séculos 19 e 20 – alemães, poloneses, ucranianos, italianos, japoneses entre eles – trouxeram na bagagem seus costumes e tradições e ajudaram a construir o Paraná de agora”, afirmou.

Hoje, diz o secretário, são outros povos que buscam abrigo aqui. “Muitos migrantes estão fugindo de governos ditatoriais ou de situações de calamidade pública e extrema pobreza. Aqui, temos a missão de encaminhá-los para assistência jurídica, mercado de trabalho e atendimento socioassistencial”, acrescentou.

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