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Doleira canta em depoimento e diz que fará acordo

Condenada a 18 anos de prisão em um dos processos da Operação Lava Jato, a doleira Nelma Kodama disse, em depoimento na CPI da Petrobras, na manhã desta terça-feira (12), em Curitiba, que está negociando um acordo de colaboração com a Justiça para tentar reduzir a pena. Assim, Nelma se recusou a responder algumas das perguntas feitas pelos deputados na sessão de hoje com o argumento de que essas questões seriam esclarecidas caso homologado esse acordo.

Roger Pereira

Nelma foi condenada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos do caso, a 18 anos de prisão e multa por liderar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado de forma fraudulenta R$ 221 milhões em dois anos e enviado para o exterior outros de U$S 5,2 milhões por meio de 91 operações de câmbio irregulares.

Amada Amante
Intigada a explicar que relação tinha com Alberto Youssef, a doleira Nelma Kodama cantou trecho de uma música de Roberto Carlos, “Amada Amante”. Ela contou aos deputados que o conheceu no dia 20 de agosto de 2000. O deputado Altineu Côrtes (PR-RJ) a questionou se ela era amante de Youssef. “Sob meu ponto de vista, eu vivi maritalmente com Alberto Youssef do ano de 2000 a 2009. Amante é uma palavra que engloba tudo, né? Amante é esposa, amante é amiga”, disse. “Tem até uma música do Roberto Carlos: a amada amante, a amada amante. Não é verdade? Quer coisa mais bonita que ser amante? Você ter uma amante que você pode contar com ela, ser amiga dela.” Em seguida, a doleira cantarolou a canção.

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