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Contagem dos votos da eleição para diretores é concluída

A apuração dos votos da eleição dos diretores das escolas estaduais do Paraná foi encerrada nesta quarta-feira (9). Nos 2.026 estabelecimentos de ensino onde houve votação, 1.987 já estão com os diretores e vices definidos, o que representa 98,08% da eleição. Os 32 Núcleos Regionais de Educação já sabem quantas escolas terão que realizar uma segunda votação – em 17 escolas nenhuma chapa atingiu a maioria dos votos e em outras 22 não houve o quórum mínimo de 35% dos votantes.

As eleições aconteceram em 2.026 das 2,1 mil escolas da rede estadual de ensino. Não houve escolha de direção nas escolas indígenas e nas religiosas, que também fazem parte da rede, mas possuem regras específicas.

A segunda votação será em 18 de dezembro. “Toda a comunidade escolar, estudantes, pais, professores e funcionários saem mais fortalecidos deste processo de escolha. Terminamos o ano com um belo exercício de democracia e cidadania”, afirmou a secretária da Educação, professora Ana Seres.

VOTAÇÃO – O processo de escolha dos diretores aconteceu em 3 de dezembro e envolveu as 2 mil escolas estaduais. A votação aconteceu de forma tranquila e a principal mudança neste ano foi o voto universal, com o mesmo peso para professores, funcionários, pais e estudantes com mais de 16 anos.

O mandato é de quatro anos e o diretor terá o trabalho avaliado pela comunidade, com metas para cumprir. Após dois anos, o Conselho Escolar, formado por alunos, pais, professores e funcionários, fará uma avaliação do cumprimento das metas e da prestação de contas.

HISTÓRICO – Em novembro de 2014, a Assembleia Legislativa aprovou a proposta do Governo do Estado para prorrogar a eleição de diretores para 2015.

Na época, a decisão de alteração da lei atendia a uma solicitação dos professores, que tiveram em 2014 um ano letivo comprometido por vários eventos, como a Copa do Mundo, a paralisação da categoria e enchentes em algumas regiões do Paraná. O calendário escolar ficou bastante prejudicado. Os diretores tinham receio de que, naquele momento, o processo de escolha prejudicasse o andamento dos trabalhos pedagógicos.

No projeto de lei enviado em 2015 à Assembleia Legislativa foram propostas mudanças importantes, como a do voto universal e a exigência de que o candidato a diretor apresente um Plano de Ação, a ser avaliado pela comunidade escolar no transcorrer da gestão. O projeto de lei foi aprovado pelos deputados estaduais e a lei foi sancionada em 13 de outubro de 2015.

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