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Com bate-boca, julgamento de Dilma inicia no Senado

A sessão do Senado que julga o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff iniciou na quinta-feira, marcado por bate-boca entre parlamentares e depoimentos que se estenderam pelo dia todo e se prolongaram até a noite.

Durante a discussão sobre a apresentação de questionamentos sobre o julgamento, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma das principais defensoras da presidente afastada, Dilma Rousseff, reagiu a uma fala do senador Magno Malta (PR-BA), que disse que os aliados da petista estão tentando atrasar o processo. “Qual a moral tem esse Senado para julgar a presidente Dilma?” afirmou. A fala da senadora gerou a reação dos que defendem a saída de Dilma. “Eu exijo respeito ao decoro. Eu não sou assaltante de aposentado”, bradou Ronaldo Caiado (DEM-GO). O senador Lindbegh Farias (PT-RJ) levantou-se e, com o dedo em riste, gritou com Caiado: “canalha”. O senador respondeu: “Abaixa esse dedo que você só tem coragem aqui, na frente de uma câmera. Vai fazer seu antidopping”, afirmou.

Outros senadores entraram na discussão, o que levou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, responsável por comandar o julgamento, a suspender por alguns minutos a sessão.

A sessão do julgamento final começou nesta quinta com meia hora de atraso, às 9h33. Primeiro serão ouvidos as duas indicadas pela acusação e, em seguida, as seis indicadas pela defesa. A expectativa é de que esta fase acabe na madrugada de sexta para sábado.

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