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Candidaturas afinam tom de discursos políticos em Ponta Grossa

Coligações que disputam prefeitura de Ponta Grossa devem apelar para temas como ‘renovação’ e ‘fim de amarras políticas’

Arquivo DC
Rangel: “O meu partido, o PPS, e o PT, travaram uma eleição disputadíssima e acredito que este debate ideológico vai prosseguir”

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Aliel: “A discussão precisa ser focada fora de Brasília, concentrada em Ponta Grossa, focando a cidade que moramos”

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Küller: “Nosso grupo saiu de uma parte insatisfeita com a administração municipal, e outra parte insatisfeita com o Aliel”

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Gadini: “Diferente das velhas coligações com seus acordos políticos milionários, nosso projeto defende a política como serviço comunitário”

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Leandro Soares Machado: “O PPL busca o voto na comunidade, que se identifica conosco, reconhece e discute com a gente esse anseio de renovação”

 

“Novo”, “sem amarras políticas”, “ligado à comunidade”. Pelas primeiras impressões passadas nas falas dos candidatos à Prefeitura de Ponta Grossa, estas devem ser algumas das principais referências nos discursos dos cinco concorrentes ao cargo.

Desgaste da classe política, crise nacional e adoção de terceira via como posição política e ideológica também deverão ser recorrentes no posicionamento dos candidatos até outubro.

Outra curiosidade na disputa eleitoral é que os dois partidos que protagonizaram as maiores disputas políticas no país nos últimos anos não possuem candidaturas para o Executivo em Ponta Grossa. Nem PT nem PSDB terão candidatos ao cargo máximo na cidade, e optaram por declararem apoio para outros candidatos.

No tabuleiro político deste ano, Marcelo Rangel (PPS) busca a reeleição e consolida praticamente o mesmo grupo que o elegeu em 2012. Aposta na oposição ao PT e grupos que quase o bateram na primeira disputa pela prefeitura e também no apoio do Governo Estadual, de Beto Richa e do PSDB.

Já Aliel Machado (Rede) tem ao lado partidos como PT e PMDB, no entanto, o deputado federal em sua campanha pela prefeitura quer descolar a imagem das duas legendas na esfera nacional. A tônica da campanha deve seguir os preceitos do partido de Aliel, a Rede Sustentabilidade, que pesa emn seu discurso o tom de ‘novo jeito de fazer política’, além de apostar na participação popular e de jovens.

Julio Küller (PMB), por sua vez, se vê como a terceira via, prega a máxima de ‘nem direita, nem esquerda, para frente’. O grupo que o apoia reúne dissidentes dos concorrentes Alie Machado e Marcelo Rangel. Küller, inclusive, pertenceu à base de apoio de Rangel no Legislativo e também foi secretário no primeiro mandato do candidato do PPS. O apoio de Marcio Pauliki, que se define como ‘independente’, é um dos trunfos de sua base.

Leandro Soares Machado (PPL) é mais um que prega pelo ‘novo’. Seu discurso de campanha apela para a tônica de ‘‘livre de amarras políticas’, e seu partido, o PPL, aposta na ligação com movimentos como associações de bairros e voluntariado para criar uma identidade com o eleitorado.

Por fim, na candidatura de Professor Gadini (PSOL), PSOL e PCdoB se intitulam como o a ‘única candidatura de esquerda e popular’ nestas eleições e também já defenderam ser a ‘verdadeira terceira via’. Também pregam contra a ‘velha política’; a ligação com movimentos sociais e militância devem ser a aposta para a campanha.

 

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