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Câmara de PG devolve R$ 4 mi para bancar saúde

Dinheiro que seria para ampliação da Câmara e manutenção do Legislativo agora irá para bancar folha salarial

 

Divulgação
Câmara aprovou repasse que inicialmente era destinado ao Legislativo

 

A Câmara de Vereadores de Ponta Grossa aprovou na segunda-feira (05) a autorização para o Executivo realizar uma abertura de crédito de cerca de R$ 4 milhões, destinados ao pagamento da folha salarial dos servidores da saúde no município. A matéria foi votada em regime de urgência e também em uma segunda sessão extraordinária realizada na mesma segunda-feira, devendo ser sancionada pelo prefeito Marcelo Rangel (PPS) nos próximos dias.

O dinheiro liberado para a saúde inicialmente estava destinado para o Legislativo, que abriu mão da verba e autorizou a realocação do dinheiro no setor da saúde, devendo ser aplicada para bancar os recursos da saúde nos últimos dias de 2016, sobretudo referente ao pagamento da folha salarial dos servidores. “Trata-se de abertura de crédito adicional suplementar em acepção aos recursos decorrentes da disponibilização oriunda da Câmara Municipal. Os recursos foram alocados para a manutenção das atividades da Secretaria Municipal de Saúde em custeio a folha de pagamento de pessoal da pasta”, explica o texto assinado pelo Executivo encaminhado à Câmara.

Entre as verbas que estavam inicialmente destinadas para o Legislativo estava a quantia que iria para reforma e ampliação do prédio da Câmara de Vereadores, de pouco mais de R$ 2,7 milhões. Outras realocações orçamentárias autorizadas na votação foram as transferências de R$ 252,7 mil – que seriam para aquisição de material e equipamentos para a Câmara – e R$ 1 milhão, que seria para a manutenção do Legislativo. As duas quantias também foram repassadas para o Executivo aplicar na saúde.

A matéria foi aprovada por unanimidade nas duas votações na segunda-feira, embora a administração não tenha sido poupada das críticas vindas do vereador Pascoal Adura (PMDB), da oposição, que mais uma vez apontou que a atual gestão peca com o tratamento dado à saúde no município. “Não tem que economizar em saúde, de forma alguma, tem que se atender a população”, afirmou o parlamentar.

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