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Câmara aprova parcelamento de dívida com o FGTS

Refinanciamento de dívida de R$ 25 milhões enfim foi aprovado pelo Legislativo, após sessão tensa na Câmara

 

Peterson Strack
Discussão na Câmara se prolongou por discussão tensa e refinanciamento foi aprovado com 18 votos favoráveis

 

O refinanciamento da dívida do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) da Prefeitura de Ponta Grossa foi aprovado pela Câmara de Vereadores, na tarde de segunda-feira (15) e agora segue para sanção do prefeito Marcelo Rangel (PPS). A matéria foi votada em duas sessões – uma extraordinária – na tarde de segunda-feira pelos vereadores, após debate acalorado.

Dezoito vereadores foram favoráveis ao parcelamento na discussão que tomou mais de três horas na sessão de segunda no Legislativo. Votaram contra a matéria Pietro Arnaud (Rede), Professora Rose (PSB), Ricardo Zampieri (SD), Geraldo Stocco (Rede) e George Luiz de Oliveira (PMN).
George, inclusive, protagonizou um dos momentos mais tensos da discussão na segunda-feira. Ao pedir a palavra para debater o tema, acabou sendo interrompido pelo presidente da Casa, Sebastião Mainardes (DEM), sob a justificativa de que George não estaria se atendo ao tema em discussão. “Isso aqui parece a Venezuela. Estou sendo cerceado do direito de falar, por mais de uma vez”, bradou George. “O senhor é vereador em quarto mandato, sabe que está fugindo do tema”, rebateu Mainardes.

Sob a presença de servidores na galeria e de membros do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (Sindserv) no plenário, a base governista alegou que o parcelamento da dívida era necessário para a saúde financeira do município. “O prefeito Marcelo Rangel foi um dos que mais quitou os pagamentos do FGTS do servidor. O município não tem como arcar com os custos destes pagamentos sem o parcelamento. Além disso, a prefeitura é vítiam de uma inadimplência muito grande, é um efeito cascata”, alegou Rudolf Polaco (PPS), líder do governo na Câmara. “Há muita falta de informação, se houver o parcelamento, o servidor pode resgatar o FGTS a qualquer momento, não perde o direito”, complementou Eduardo Kalinoski.

Proposta

A proposta aprovada em primeira discussão permite que o município renegocie – ao longo de cinco anos – R$ 18,6 milhões de depósitos não efetuados nos anos de 2015, 2016 e 2017, além de propor o refinanciamento de R$ 7,28 milhões referentes a uma renegociação feita durante ainda a gestão de Pedro Wosgrau Filho, em 2011, que pedia para reparcelar pagamentos dos FGTS entre os anos de 2004 e 2011.

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