O governo decidiu desligar as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). A decisão vai permitir que, a partir do mês que vem, seja adotada a bandeira amarela no sistema de bandeiras tarifárias, o que significa acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Atualmente, a bandeira aplicada é a vermelha, patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh.
Mesmo assim, o consumidor não terá muito alívio. Vai baixar muito pouco, em torno de 3%, numa conta que subiu mais de 60%, observa o empresário Claudio Rafael Rugilo. Dono de uma sorveteria em Ponta Grossa, ele diz que a energia elétrica traz um grande impacto financeiro e que o aumento na conta precisou ser repassado ao cliente. Precisei aumentar o preço no fim do ano passado e no início deste ano de novo, comenta, lembrando que o quadro de funcionários foi reduzido em quase pela metade. Até meados do ano passado eram 22 e agora baixou para 12.
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