PV oscila entre candidatura própria e é procurado pelo PPS e conversa com o PP, que também é procurado pelo PMB e por grupo de Marcelo Rangel
Aberto oficialmente o período de convenções, definições de coligações e lançamentos de candidaturas, os partidos que irão concorrer à prefeitura de Ponta Grossa correm para fechar alianças e definir suas chapas para outubro. Ao menos três partidos são cobiçados pelos grupos que pretendem disputar a prefeitura.
O PV, que tem Álvaro Scheffer como pré-candidato, é uma das peças-chave no tabuleiro eleitoral ponta-grossense. O empresário teve um encontro com o prefeito Marcelo Rangel (PPS), na última terça-feira, onde o chefe do Executivo buscou apoio para aderir à campanha pela reeleição. Scheffer foi secretário de Indústria e Comércio no governo de Rangel, que afirmou que o momento é de ‘unir as forças’. O empresário relatou que o tom da conversa com Rangel foi bom, mas ainda não embarcou na chapa de Rangel. Gostei da maneira como foi tratada a conversa. Concordo com o prefeito em alguns pontos que ele apresentou, porém, temos uma pré-candidatura andando, existe um projeto de um partido, não é uma questão pessoal, alegou Scheffer.
Sem intenção de lançar candidato próprio, o PP é a legenda mais concorrida. Dono do terceiro maior tempo de TV, a sigla orbita entre o apoio ao PPS mas mantém diálogo com outros partidos. Scheffer admitiu que teve uma longa conversa com a legenda, que também foi procurada pelo grupo do PMB de Julio Küller.
O PMDB indica que deverá mesmo fechar com Aliel Machado (Rede), seguindo o caminho do PT e mais três siglas. O PR sinalizou que deverá apoiar Aliel, no entanto, a aliança só será fechada em convenção, e o partido ainda pode tomar outro rumo. O Solidariedade é outro grupo que ainda não bateu o martelo sobre quem irá apoiar. A legenda comandada pelo empresário Marcos Zampieri está dividida entre embarcar na campanha de Küller ou coligar com Aliel.
Definidos
O PROS firmou na noite de quarta-feira apoio ao PPS, ao lado de siglas como PSB, PSDB, DEM, PRB, PSL e PSC, que já confirmaram que repetirão a aliança com Rangel. O PTB também já adiantou que deverá fechar com a chapa de Rangel.
Com o PMB já estão acordados o PSDC, PMN, PRTB, PDT e o PEN. No entanto Küller afirma que mais partidos podem endossar à sua candidatura. O PSOL, que tem Sergio Gadini como pré-candidato, busca uma aliança ‘mais à esquerda’, e pode vir a ter o apoio de siglas como PCB, PSTU e um possível acordo com o PCdoB (que precisaria de uma aprovação de diretórios estadual e nacional).
Já o PPL tem Leandro Soares Machado como pré-candidato na majoritária e adiantou que irá lançar uma ‘chapa pura’ (sem alianças com outros partidos). Foram ofertadas de coligação, mas rejeitamos o fisiologismo, e até houve alguns partidos com identificação ideológica com o PPL, mas que optaram em coligar com outras legendas, argumenta Machado.