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27% dos devedores do Paraná têm entre 30 e 39 anos

Dos paranaenses que estão inadimplentes, 26,59% têm entre 30 e 39 anos. É a faixa etária com o maior número de devedores. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (14) pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), por meio da Base Centralizadora Faciap de Proteção ao Crédito (BCF), conveniada ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o vice-presidente da Faciap, Claudenir Machado, é nesta fase que os consumidores estão com mais pendências financeiras. “Entre 30 e 39 anos, as pessoas estão constituindo família, comprando apartamento, carro novo, colocando os filhos na escola”, diz ele. E com mais responsabilidades financeiras, mais pendências em atraso.

Em seguida, vêm os consumidores entre 40 e 49 anos (21,16%); os que têm entre 50 e 64 anos (19,09%); os com idade entre 25 e 29 anos (13,31%); os que têm entre 65 e 84 anos (7,85%); e os consumidores entre 18 e 24 anos (6,51%).

O número total de devedores no Paraná registrou queda de 4,6% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado foi melhor do que o nacional (- 0,5%).

 

Dívidas no Paraná

Na comparação anual, houve redução também nas dívidas no Paraná de 7,76%. O número segue caindo pelo 13º mês consecutivo, segundo levantamento do SPC Brasil. A queda mais expressiva foi no setor de água e luz, em que as pendências diminuíram 38,3%.

De acordo com o vice-presidente da Faciap, Claudenir Machado, é possível perceber que o devedor está privilegiando o pagamento das contas básica, para evitar cortes de serviço. Porém, é preciso atenção, já que, de todas as dívidas registradas no Paraná, 45,09% são devidas a bancos e 24,50% para o comércio. “Os empréstimos e as dívidas do comércio são as que possuem juros mais altos. As dívidas para estes setores podem se tornar uma bola de neve”, afirma Claudenir Machado.

Na variação anual, além da alta de água e luz (38,30%), houve queda no Paraná nas dívidas em atraso do comércio (- 9,70%); no setor de comunicação (- 11,14%); e no setor bancário (- 2,99%).

Na participação total de dívidas, água e luz correspondem a 3,18%; comércio, a 24,50%; comunicação a 17,34%; bancos a 45,09%; e outros a 9,89%.

 

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