E-mails de trabalho nos fins de semana, horas extras constantes, cancelamento de eventos sociais para realização de tarefas profissionais. Esses são alguns sintomas de quem já excedeu o limite da dedicação e se tornou um viciado em trabalho, também conhecido como workaholic.
Segundo a coach Cibele Nardi, nada em excesso é saudável e com o trabalho não seria diferente. O trabalho é bom enquanto é prazeroso e traz o retorno suficiente para suprir projetos e sonhos. A partir do momento em ele impede o indivíduo de viver momentos que o aproximam desses objetivos, ele deixou de ser saudável e passou a ser uma doença, conta. A saúde mental e física dos workaholics é afetada e a ideia de que o empenho excessivo no trabalho trará realizações pessoais não passa de ilusão, explica.
Seis sinais de alerta
1) A carreira profissional é o que define sua vida. Você vive para o trabalho. Você deixa de lado todo o resto.
2) Vida pessoal é posta de lado. Casamento, férias, nascimento dos filhos. Momentos importantes da vida conjugal e familiar ficam sempre de lado.
3) Expediente que não acaba. Tudo começa já em casa, com celular ligado e conferência de e-mails e depois do horário de expediente, você sempre fica mais um pouco.
4) Irritação em alta. Tudo que impede o workaholic de chegar ao seu trabalho ou executar o seu trabalho o irrita: o trânsito, o almoço em casa, por isso ele geralmente é estressado.
5) Conectado o tempo todo. Webmail e a conexão na palma da mão são os sinais principais do workholic. A tecnologia é uma grande aliada e um algoz na vida do trabalhador.
6) Sono prejudicado. Insônia é uma constante na vida dos workaholics.
7) Sem lazer. Não consegue aproveitar tempos de ócio e lazer e precisa estar constantemente envolvido em alguma tarefa ou atividade. Não vai mais ao cinema, nem ao bar com os amigos.
8) Sem comida. Não completa o horário de almoço ou almoça na mesa do escritório, sem interromper o trabalho.