Isonomia
Cumprir regras é obrigação tanto de um profissional quanto da empresa que contrata esse profissional. É o chamado princípio da isonomia, o princípio em que a regra vale para todos os lados e não apenas para uma parte em um negócio. Conheço gestores que acabam não entendendo essa colocação e ficam irritados quando determinado funcionário usa as próprias regras da empresa para obter um benefício próprio que esse gestor considera não ser algo compatível com o chamado espírito de equipe.
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Equipe
Como exemplo, imagine que você tem um funcionário que utiliza de uma licença à qual ele tem direito na empresa para se distanciar, para folgar justamente naqueles dias mais complexos em termos de movimento, em termos de atendimento dentro da empresa. Então vem uma questão: o funcionário acha que está potencializando ao máximo o seu direito porque ele pega um dia de maior volume, de maior estresse para utilizar a folga à qual tem direito e escapar disso. Já o gestor pode entender que esse funcionário não se importa com os colegas, enquanto que o funcionário entende que os colegas poderão fazer aquilo da mesma forma que ele. Na prática a gente percebe que alguns gestores acabam se irritando com isso, achando que esse funcionário está passando do limite e está rompendo o chamado espírito de equipe.
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Regras
Para esses gestores costumo dizer que deixem de se importar quando a regra é que está fundamentando determinada ação, pois afinal a regra foi criada para dar justiça e se você gestor acredita que a regra não gera justiça, em primeiro lugar cumpra a regra e somente depois questione a regra tentando mudá-la. As empresas sobrevivem quando seus processos são fortes e não quando as pessoas mudam os processos de acordo com a sua intenção, de acordo com o seu interesse. Em bom português, gestores são aqueles que focam em fazer seguir as regras, ou então fazer mudar as regras, mas que continuam seguindo-as enquanto não ocorre a mudança. Pense nisso!