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Vamos viver mais!!! E a previdência!?

Expectativa de vida dos brasileiros sobe para 74,9 anos, diz IBGE foi a matéria que li ontem pela manhã ao abrir o jornal. Um avanço de 3,6 anos na última década… Com a evolução da expectativa de vida neste ritmo (+3,6 anos a cada década), viveremos em média 93 anos em 2064. E 111 anos em 2114! Sendo assim, o colunista que vos escreve deve ultrapassar os 100 anos de idade! Apesar das aparências, a coluna de hoje é importante:

Você já sabe que viverá mais. Já tem o seu plano previdenciário?

Se você respondeu não, está dentro dos 90% da população brasileira que não possuem plano de previdência complementar. Apesar de o setor crescer em média 20% ao ano, dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam que são menos de 20 milhões os participantes e beneficiários dos planos tradicionais de aposentadoria, pecúlio, pensão e outros.

Sendo assim, questiona-se a capacidade de planejamento financeiro do brasileiro. Alguns dizem que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está à beira da ruína, outros refutam a ideia e dizem que isso é pessimismo e a conversa existe desde os tempos de Getúlio Vargas. A realidade é que quem quebra é a pessoa que depende do INSS, ainda mais com o fator previdenciário em vigor.

Agora, como escolher bons planos de previdência? Existem armadilhas à solta neste mercado, principalmente devido ao desconhecimento do público. Previdências privadas com taxas de administração exorbitantes, taxas de carregamento e custos adicionais que fazem do seu investimento, uma piada.

Algumas dicas vão abaixo:

  1. Em um fundo de previdência que aplique somente em Renda Fixa, uma taxa de administração de 1,5% ao ano já pode ser considerada abusiva.
  2. Em fundos multimercado e/ou fundos de ações, 2% ao ano de administração são suficientes.
  3. Evite a qualquer custo a taxa de carregamento. É a maior dilapidação patrimonial que pode existir.
  4. Atente-se à definição do plano de previdência: PGBL ou VGBL. A principal diferença é que o PGBL pode ser deduzido da base de cálculo do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual da pessoa. Enquanto o VGBL é melhor para quem não declara o IR em formulário completo ou já atingiu o limite de 12% da renda bruta anual.

Atente-se, planeje-se e aproveite a aposentadoria!

 

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