Desejo de melhorar
O que pode parecer simples em um raciocínio comum pode, ao mesmo tempo, se tornar complexo no meio corporativo. É o caso daquele jovem profissional que sedento de acertar acaba pedindo ajuda para a pessoa errada. Pedir ajuda é um ato de humildade e um ato que demonstra que a pessoa quer melhorar. Entretanto, até para pedir ajuda uma pessoa tem de ser profissional, caso contrário irá pedir ajuda muitas vezes para o inimigo. Por conseqüência, em vez de receber uma orientação positiva, irá ser guiado para a completa ruína.
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Cuidado com os falsos
Conto o caso de um amigo, o Juarez, que num determinado momento da sua carreira resolveu pedir ajuda para alguns colegas no ambiente de trabalho. O primeiro deles, uma pessoa extremamente séria preferiu dizer ao Juarez que não se sentia confortável para orientá-lo nesse sentido. Já, o segundo colega, uma pessoa extremamente falsa, dissimulada, que já vinha enfrentando sérios problemas junto à alta gestão por conta de um desempenho questionável, aceitou de bom grado orientar o Juarez. Não é preciso dizer que tempos depois a alta gestão mudou o seu foco sobre quem era o incompetente na empresa.
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Alvo de maldade
Antes era o amigo, agora era o Juarez. Por isso, a minha recomendação de hoje é para que os profissionais tomem muito cuidado na hora de escolher a quem pedir ajuda. Aquilo que parece simples, um ato de bondade, pode também ser um instrumento de maldade na mão de pessoas erradas. Lembre-se, meu amigo, de que é mais fácil encontrar e acumular inimigos na vida do que construir boas relações baseadas na sinceridade e na amizade.
(Luciano Salamacha)