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Um conto de fadas chamado Brasil. Parte I

Era uma vez uma presidenta que fazia parte de um partido manchado pela corrupção. Essa presidenta, também conhecida como ‘gerentona’ levou um belo pé, sendo expulsa do seu lindo palácio. Seu vice, rejeitado (e eleito) pelos mesmos que elegeram a ex-presidente, entendeu que deveria consertar o rombo fiscal herdado do partido manchado.

Para tal missão, o novo presidente convocou um famoso cavaleiro, o paladino do mercado de capitais Henrique Meirelles. Este, por sua vez, trouxe o mago das finanças Ilan Goldfajn. Juntamente com o novo presidente, o paladino e o mago analisaram e desenvolveram soluções para o rombo. Como já haviam comprovado (na teoria pela curva de Laffer, na prática pela redução do IPI que gerou recorde de arrecadação), não era possível aumentar impostos, deveriam cortar gastos.

No entanto, um corte de gastos grande e pontual não resolveria o problema crônico do aumento do endividamento. Precisariam mexer na previdência e nas leis trabalhistas. Locais guardados por dragões sindicalizados, apoiados pelo partido manchado, que ganhavam terreno constantemente e onde nenhum paladino jamais estivera desde 1930.Em uma jogada de mestre, propuseram a limitação dos gastos públicos. Apesar dos gritos e apelos dos mini-dragões que apenas repetiam o que lhes era informado pelos dragões sindicalizados, o texto da PEC 241 foi aprovada na távola dos deputados por ser a medida menos traumática possível.

Na prática, com a PEC 241 sancionada, não haverá alternativa senão a reforma da previdência. Os dragões sindicalizados acabam de perder território e terão de debandar mediante a imagem a seguir:

O resumo do conto de fadas até o momento é que: ou muda-se a previdência ou em 2036 não haverá mais nada exceto previdência nessa terra encantada chamada Brasil.

Haverá mudança nas regras da aposentadoria? E sobre as leis trabalhistas, haverá algo ainda desconhecido a ser apresentado? Esperamos pelos próximos eventos dessa mística aventura!

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