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Sem vibração e qualidade, Fantasma volta à Segunda Divisão

Poderia mesmo ter sido mais uma daquelas tardes épicas, quando aos trancos e barrancos Lucas Batatinha marcou o gol do Operário Ferroviário, aos 45 minutos do segundo tempo diante do Foz, que manteria o Fantasma na elite paranaense.  Mas a nação alvinegra comemorou com sorriso amarelo, já que a façanha dependia do resultado em outra partida, onde o Cascavel já derrotava o Rio Branco, confirmando o fracasso anunciado do Fantasma, num amargo domingo de Páscoa.  Assim terminou a pífia campanha do outrora campeão paranaense, que agora vai disputar a Segunda Divisão ano que vem.

Não vou entrar no mérito do trabalho feito pela diretoria alvinegra, que, ao que parece, tentou fazer o possível para encaminhar o projeto do clube, visando estabilidade com atividade nos dois semestres do ano.  Mas, tudo deu errado, do início ao fim, até que a Cobra roubasse o ovo de Páscoa do Fantasma.

Com razão, muitos apontam a má preparação tanto tática como física do time pelo fracasso, mas não podemos esquecer que tudo se trata de um jogo de futebol, onde a essência é a mesma, desde uma simples pelada até um jogo profissional. Desta forma, faltou bola aos jogadores. Não se viu futebol ao longo de todo o campeonato. Sequer uma boa cobrança de falta, nenhum drible, nenhum passe de qualidade, nada. Nada, além de chances de gol desperdiçadas de maneira bizonha. Assim sucumbiu a torcida diante de um time ruim, sem vibração e que deixou a magia do jogo de lado.

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