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Sem dúvida, a melhor defesa é o ataque

 

 

No último dia 11, o Brasil ficou no 0 a 0 com a Colômbia, pela rodada final do hexagonal decisivo, e acabou em quinto lugar do Sul-Americano Sub-20, no Equador. Assim, ficou fora do Mundial da categoria, já que os quatro primeiros colocados garantiam vaga – Uruguai, Equador, Venezuela e Argentina.

Essa eliminação do então ‘país do futebol´ pode ser avaliada por, talvez, dois vieses. Primeiro, se olharmos somente o aspecto resultado, seria algo normal numa competição uma equipe ficar em quinto lugar num hexagonal decisivo. Por outro lado, essa equipe era a Seleção Brasileira que representava o futuro do futebol brasileiro. E, para quem acompanhou os jogos, foi algo bem decepcionante e que ao mesmo tempo, guardando as proporções, nos lembra do fatídico 7 a 1. Será que nosso futebol acabou mesmo?

Como disse o ex-craque atleticano Barcimio Sicupira, precisamos de alas que apóiem. Acabar com os pontas no futebol moderno foi uma das maiores burrices. No empate com o Capiata, no jogo de ida na Arena,o time paraguaio fez 3 gols com a bola vindo do fundo. Agora o Atlético vai ter que vencer e fora de casa para seguir na Libertadores. Então, chegou a hora de ver um time como o Furacão, de esquema tático ‘moderno’, atacar para sobreviver. Será que consegue?

Tenho a impressão de que, além do craque nato, não se pratica mais fundamentos e principalmente não se incentiva mais a busca do gol. Obviamente é preciso ter uma marcação eficiente, mas o modo como são construídas e orientadas as equipes, não primam mais pela linha ofensiva. A lógica de hoje em dia é defender e se der, quem sabe, alguém acaba marcando um gol. Ainda acredito que a melhor defesa é o ataque e os onze em campo precisam ter essa noção. Isso, a partir da filosofia de base…o resto vem com o tempo.

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