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Se o chefe só pensa nele, porque devo preocupar-me com a empresa?

Discussão inútil

Não há no meio corporativo, discussão mais inútil do que aquela em que as pessoas tentam descobrir quem é o causador de um problema, ou melhor, quem foi o primeiro a começar com a provocação. Um bom exemplo é o que acontecia na empresa onde havia dois profissionais extremamente competentes, mas que de vez em quando se viam discutindo coisas que não levavam a lugar algum, como no dia em que X reclamou que Y estava se envolvendo na gestão de sua equipe.

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Criando um círculo defeituoso 

X dizia que Y estava tentando mandar nos seus funcionários e isto ele não admitia. Acontece que a recíproca era verdadeira. Y também reclamava que X se intrometia, volta e meia, na gestão de sua equipe, emitindo ordens, pedindo coisas para seus funcionários sem sequer comunicar-lhe. A discussão não era sobre quem estava certo, pois os dois se reconheciam errados. O problema para eles era descobrir quem iniciara um círculo defeituoso na empresa. Esse círculo começa quando alguém da empresa acha que pode agir de maneira negativa, que pode se acomodar, que pode inclusive não defender os interesses da empresa porque nem mesmo a chefia se preocupa com isso. 

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Atestado de incompetência

Portanto, se um profissional condiciona o comportamento da chefia para só então determinar se será dedicado ou não, responsável ou não, honesto ou não, é melhor trocar de emprego de uma vez. Essas são condutas, são atitudes que não podem estar vinculadas ao meio em que a pessoa vive. É necessário tomar uma decisão. Assumir que no fundo não está tão empenhado assim com a empresa ou parar de usar desculpas infundadas para justificar a própria incompetência.

(Luciano Salamacha)

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