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Qual o preço que se deve pagar para não violar seus valores pessoais?

Surgindo a dúvida

Para muitas pessoas, senão para todas as pessoas, haverá sempre aquele minuto, aquele segundo na vida em que o questionamento sobre os valores pessoais acabará aparecendo. É a hora em que a pessoa se pergunta se vale a pena manter determinados valores na sua vida, se os valores que ela cultua não estão lhe causando mais prejuízos do que auxiliando a ter uma vida feliz e tranquila. A grande questão é que quando um profissional começa a questionar os seus valores deve tomar o cuidado de não colocar em outros a culpa por esse questionamento.

 

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Criando uma crise

Conto aqui o exemplo da Maria Luíza, uma pessoa convicta dos seus valores. As pessoas lhe diziam que ela estava sendo muito radical, que os seus valores pessoais não eram compatíveis com a sociedade onde ela vivia. Aí a Maria Luíza começou a viver uma crise existencial. Por consequência o seu comportamento profissional passou a ser afetado. Ela começou a ser uma pessoa insegura, que não tomava as mesmas decisões com a mesma firmeza de tempos atrás. A própria alta gestão percebia que aquela convicção de ontem já não existia mais e começa a questionar se a Maria Luíza ainda era a profissional certa para aquele cargo.

 

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Certa flexibilidade

Você deve ter valores, mas também deve ter sempre a flexibilidade para reanalisá-los e verificar se na sua evolução pessoal esses valores não estão sendo mais problemas do que propriamente alicerces da sua felicidade. É assim, crendo nos valores pessoais, mas agindo com humildade para questioná-los todo tempo, que um profissional tem para ver se vale a pena pagar o preço ou não por cada situação em que os seus valores pessoais forem colocados em questionamento. Pense nisso!

 

(Luciano Salamacha)

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