Conforme prometido, hoje trataremos da escolha de investimento para os próximos anos:
Fundos multimercado: uma das melhores formas de se diluir o risco e aumentar a diversificação é a compra de fundos multimercado. Através desses fundos, você deterá alocação em múltiplos produtos. Os que atualmente se destacam e com certeza melhorarão de performance com o corte da taxa SELIC que está por vir (ainda mais depois da inflação de Setembro ter sido a menor desde 1998), serão os fundos multimercado Macro. Macro significa que o gestor responsável pela alocação dos ativos optará entre apostas na alta ou queda de vários ativos de acordo com o viés macroeconômico local. Um bom exemplo de fundo macro que dá certo é o XP Macro, o qual apresentou ganhos de 11,65% nos últimos 6 meses, uma média de 1.59% ao mês.
Fundos imobiliários:os fundos imobiliários (compram, vendem e locam grandes imóveis) também devem performar acima da média, principalmente pela queda na taxa SELIC, o que deixa mais atraente o investimento em imóveis. A principal vantagem dos fundos imobiliários é que você recebe seu aluguel mensalmente isento de IR para pessoas físicas.
Ações: outra forma de aproveitar a retomada econômica será através do investimento em ações de boas empresas. Empresas cujo preço caiu muito devido à recessão econômica e problemas governamentais serão os destaques. Um bom exemplo é Petrobrás, a qual consideramos exposição há alguns meses atrás. O ativo vem performando absurdamente bem e deverá seguir nesse ritmo por algum tempo devido ao seu grande desconto com relação aos pares do setor. Outros ativos que não podem faltar na sua carteira são Gerdau (GGBR4) e Banco do Brasil (BBAS3). O setor de construção civil também deve retomar a força e EzTec (EZTC3) pode voltar a ser uma estrela da bolsa, assim como tem acontecido com a MRV Engenharia (MRVE3).
Porque maior exposição ao risco nesse momento?
Simples: com a queda nas taxas de juros (que presenciaremos em breve), ficará mais fácil para ativos que antes não conseguiam entregar bons resultados. Vamos ao exemplo: Se uma ação sobe 13% em 12 meses, mas a taxa de juros básica é de 15%, a ação é um péssimo investimento. No entanto, se a mesma ação sobe 13% com uma taxa de juros básica de 10%, a ação passa a se tornar um bom investimento. É o que acontecerá! No entanto como o mercado gosta de antecipar os movimentos e cria muita expectativa, as ações e fundos imobiliários já estão subindo, portanto não perca mais tempo!