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Relacionamentos

Tão importantes e em certos momentos, tão difíceis.

“Às vezes precisamos abandonar a vida que havíamos planejado porque já não somos mais a pessoa que fez aqueles planos.”

E isso inclui escolhas. Vamos mudando as preferências e também não esperando que os relacionamentos deem conta de corresponder a todas as nossas expectativas.

Para ter um relacionamento saudável, necessário estar disposto a crescer em conjunto e fazer da troca, oportunidades de questionar nossos pontos de vista, nossos conceitos e abrir para novas perspectivas. Importante saber ouvir, respeitar as individualidades, ter clara a comunicação, e expressar sentimentos.

Na prática clínica, me deparo com muitos casais cuja queixa, está centralizada na falta de diálogo, na falta do cuidado, na falta de tempo, que se perderam dentro da relação, considerando que as convocatórias externas são muitas e demandam atenção.

A chegada de um filho tão desejado, a conquista do trabalho sonhado, da posse de um bem almejado, que no agora se constituí numa preocupação ou demanda de tempo e esforço difícil de ser enfrentado.

 A individualidade deve ser respeitada, para a saúde emocional do casal, sem que nenhuma anule a outra, pois “definitivamente é impossível manter uma relação sadia quando a individualidade de ambos não é preservada”.

Em nosso meio, a convivência em grupo, requer a preservação da individualidade e da nossa essência e isso nos ajuda a ter mais autoestima e autoconhecimento. Nos fazemos enquanto Ser nessa relação.

Porém, encontramos os relacionamentos que se tornam tóxicos, quando nos impõem pensar “igual”, quando não nos respeitam, quando há excesso de controle, falta de honestidade, comunicação agressiva, abusos financeiros, clima de estresse permanente, proibição de mantermos outros relacionamentos, desvalorização e desqualificação da nossa pessoa, clima de cobrança e/ou medo, desrespeito à individualidade e as pessoas que apresentam esse comportamento “sempre prometem melhorar”.

E como conviver com isso?

Importante ter a percepção clara do que estamos deixando que façam conosco. E, investir num relacionamento que nos agregue, some, cresça e haja reciprocidade. Devemos buscar o nosso bem-estar e equilíbrio emocional em primeiro lugar.

Fazer dos relacionamentos redes de proteção, apoio e respeito, de aceitação de nós verdadeiramente como somos, apesar das diferenças.

Importante se faz ser autêntico, ter uma comunicação clara, demonstrar empatia, estar disponível, compartilhar experiências, respeitar as diferenças, ter resolutiva para os conflitos, ser confiável,  e dar espaço para o outro.

Portanto, “as pessoas vão esquecer o que dissemos, o que fizemos, mas não esquecerão o que as fizemos sentir”. Maya Angelou (escritora e poetisa)

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