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Preço de Tudo, Valor de Nada…

Bom dia sexta feira!

Estamos inseridos em uma sociedade consumista. Tudo pode ser vendido ou comprado. Desde um objeto simples até um complexo, tendo o dinheiro, pode ser adquirido a qualquer tempo. Assim como em um mercado, nossa existência, também possui “prateleiras” com opções variadas. Nascemos, crescemos e envelhecemos rodeados de opções.

Quantos de nós reclamamos a falta de algo. Pode ser um objeto, uma vaga de emprego, um companheiro ou companheira, uma casa para morar, entre tantas outras coisas. Muitos podem dizer, meu sonho é ter um prato de comida diário. Profundo isto, pois na ausência é que sentimos a real necessidade. Quando temos tudo fácil, a comida está ou muito quente ou muito fria, com muito sal ou pouco sal, muito doce ou amargo. Nada parece nos contentar.

Algum tempo atrás, eu andava após o almoço, quando percebi dois pobres senhores, de certa idade, deitados na calçada, embaixo de um arbusto, muito desanimados. Então escutei um deles dizer: – “que vontade de estar se alimentando eu estou agora”. Aquilo me fez refletir e muito.

Quanto desperdício temos ao nosso redor. Quanto alimento lançado ao lixo. A cultura do descartável prevalece. Até o ser humano parece ser “descartável”. Usa-se e joga-se fora. Assim como uma embalagem, após utilizarmos o produto, a qual será jogada ao lixo, nós pessoas, temos jogado o nosso próprio semelhante em um lixão de individualismo, egoísmo, falta de respeito e amor.

Percebe-se a ausência real de vida. Sim, viver é ser feliz e ter felicidade é saber com certeza que a nossa vida não está se passando inutilmente. Todos estamos atarefados ou atribulados pelo mundo, o qual exige muito de seus habitantes. Mas o qual também exclui indivíduos pela cor, situação financeira, estudo ou profissão, bens que possui ou não, sexo,  etc…

 Não podemos ser contaminados pela indiferença. Precisamos, ter o pensamento da comunhão. É esta que Jesus nos ensina diariamente. Saber partilhar o pão, amar o próximo como a si mesmo, entre muitos outros ensinamentos.

 Concluindo, gostaria de citar, como ilustração, uma reportagem. Fala de um rio da China, muito famoso por suas águas profundas. Diz o seguinte, que um barco de pescadores, lançou sua rede, com o objetivo de conseguir peixes para alimentar a população. Quando a rede retornou a superfície, após um dia inteiro submersa, trouxe algo incomum, que aqueles pescadores não esperavam. Estavam ali vários esqueletos de crianças, provavelmente meninas, mortas por seus próprios pais, pois aquela nação de milhões de habitantes, adotou a cultura do ser humano descartável. Vamos sempre lembrar que aquilo que semearmos, receberemos na colheita.

“Eu li um livro e a partir daí toda a minha vida mudou.”

(Orhan Pamuk)

Mais uma semana quase vencida graças ao bom Deus.

Emerson Pugsley

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(Ilustração deste post emprestada da internet)

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