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Por que, muitas vezes, um gestor é traído pela própria memória?

Novas descobertas

Todos os estudos hoje apresentados sobre neurociência mudam por completo todo o conhecimento que a humanidade tinha a respeito do funcionamento cerebral. Na verdade, hoje no mundo corporativo as pessoas estão descobrindo que a neurociência tem forte influência em muito dos comportamentos apresentados pelos gestores. Um desses comportamentos é decorrente do que é chamada de memória afetiva, que é a capacidade que uma determinada lembrança tem de ser cristalizada, de ser retida com extrema riqueza de detalhes em função de um impacto positivo ou negativo de natureza emocional.

 

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Coisas marcantes

Assim, a primeira promoção na carreira de um profissional pode ser tão marcante que a pessoa, mesmo anos depois, consegue lembrar com exatidão da pessoa que lhe comunicou, do dia, da hora, do local, onde tudo isso aconteceu. Também situações ruins podem gerar a famosa memória afetiva. Uma chamada de atenção além do limite, um erro gravíssimo que lhe custou um sério problema na carreira, ou até mesmo uma demissão.

 

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Apagadas

E é justamente por conta de nossa memória afetiva que a gente guarda toda essa riqueza de detalhes, porém, o reverso é verdadeiro. Muitas das situações que vivemos no dia a dia acabam se perdendo, acabam sendo apagadas pelo nosso cérebro, ou pelo menos pelo nosso consciente. E aí começa toda a confusão. É quando somos traídos pela própria memória. Mas, sobre isso eu continuo escrevendo amanhã. Para a coluna Visão Empresarial

 

Luciano Salamacha

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