A verdadeira solidariedade
Todo profissional que tem alguma experiência no meio corporativo já deve ter vivenciado uma situação em que prestou ajuda a uma pessoa ou ouviu que alguém já prestou ajuda a uma pessoa, mas não recebeu gratidão em troca. É o caso da pessoa que foi solidária, porém não teve em contrapartida a reciprocidade necessária. Isto porque o termo solidariedade significa obrigações mútuas, de apoio mútuo entre as duas partes. Logo, quando alguém age com solidariedade não está apenas ajudando, mas também de alguma maneira, está recebendo ajuda.
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Pequena diferença
No caso corporativo, quando um profissional ajuda um colega sem receber gratidão em troca, sem receber a tal reciprocidade, na verdade ele não foi solidário. Ele foi apenas uma pessoa que auxiliou alguém a crescer. Esta pequena diferença é fundamental para esclarecer o sentimento que fica naquele que ajuda, pois se a pessoa percebe que o seu ato não é solidariedade, mas puramente uma doação, algo que não requer nada em troca, fica mais fácil aceitar quando a ingratidão aparece. É que só sente falta da gratidão quem espera por ela.
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Fazer um pacto
Assim, somente quem agiu com solidariedade é que espera gratidão. Já, quem ajudou de coração aberto, sem se preocupar em receber algo em troca, não se surpreende com a ingratidão porque nunca esperou por ela. Resumindo, no meio corporativo, quando for ajudar alguém é bom pensar primeiro se quer algo em troca, pois neste caso, deve pactuar isto antes de começar a ajudar. Já, se vai apenas ajudar sem pedir nada em troca, então não espere nada, o que é uma atitude muito boa porque o que vier é lucro e, se nada vier você também não perdeu a expectativa.
(Luciano Salamacha)