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Por que algumas organizações adoram discutir culpados em vez de soluções?

Imitando a vida

É importante sempre lembrar ao leitor o quanto o mundo empresarial imita a vida, imita o cotidiano das pessoas. Tome como exemplo, o caso de uma família com três filhos, três meninos que ficam todo o tempo se provocando. Chega uma hora onde esses meninos começam a sair da provocação para o debate e eventualmente até acabam se envolvendo nas famosas brigas de irmãos. O pai ou a mãe normalmente perguntam o que está acontecendo. Note que é uma reação natural das crianças que fiquem apontando quem foi o culpado.

 

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Gosto para perder tempo

Todo pai experiente sabe que não adianta ficar discutindo essa questão. Afinal, raramente ele vai conseguir entender qual dos dois filhos efetivamente está certo. No meio corporativo também é assim. Há pessoas que gostam de ficar perdendo tempo discutindo quem foi o culpado em vez de se focar na solução de um problema. Depois dos atentados terroristas do World Trade Center nos Estados Unidos ainda há acusações mútuas entre o serviço secreto americano e as agências de inteligência. Tudo porque nessa hora, mais importante que o problema coletivo, é isentar o individual da culpa.

 

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Incentivo errado

Esse é o grande desafio e o grande dilema de todo gestor: como fazer com que sua equipe pense mais coletivamente e menos individualmente? O que aprendi sobre isso até hoje é que depende muito mais da postura da gestão do que propriamente dos funcionários. Por isso, meu amigo, preste atenção. Se você quer realmente parar com essa discussão de culpados na sua empresa, perceba o quanto você não é o incentivador dessa situação. E mais importante ainda, perceba o quanto você estimula o espírito de equipe e o quanto você estimula a concorrência individual. Pense nisso!

 

(Luciano Salamacha)

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