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Por que algumas empresas acabam valorizando mais a confiabilidade que a competência do profissional?

Tipo de cargo

Há vários motivos para que uma empresa acabe valorizando mais a confiança que o funcionário inspira para a empresa do que propriamente a competência dos resultados que essa pessoa entrega. Posso explicar isso através de um exemplo. Numa determinada organização com mais de vinte anos de existência era necessário substituir um profissional que havia se aposentado na função de gestor da tesouraria da empresa, ou seja, a pessoa que controlava o dinheiro da empresa.

 

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Empresa estável

Evidentemente que se tratava de uma empresa cujos processos já estavam extremamente estáveis. Significava também que havia rotinas para absolutamente todos os procedimentos. Nesse caso, a empresa já estava bem e já havia desenvolvido durante vários anos esforços para conseguir ter o melhor processo que gerasse o melhor resultado, então era evidente que o mais importante seria ter uma pessoa de confiança na empresa do que ter alguém que pudesse contribuir para a melhoria dos resultados.

 

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Circunstâncias

Outra situação que faz com que o gestor, o empresário, opte pela confiabilidade do que pela competência é justamente quando há uma situação contrária à estabilidade dos processos. Quando a empresa está muito frágil e vulnerável em seus processos, aí a competência das pessoas é menos importante que a capacidade que a pessoa tem de despertar confiança de que fará as coisas corretamente. Resumindo, a confiabilidade determinar a permanência de uma pessoa é uma questão de circunstância, já a competência determinar a permanência de um profissional é uma questão de justiça e ponto final.

 

(Luciano Salamacha)

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