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Peso demais na bagagem pode emperrar colocação no mercado de trabalho

Talvez você já tenha vivido a seguinte situação: foi chamado a uma entrevista para um novo desafio que interessava muito a você, criou expectativas por saber que atendia a todos os requisitos da posição, estava animado e, na hora h, o RH liga agradecendo sua participação no processo seletivo e que a sua bagagem está superdimensionada para o cargo. Seu currículo está no banco de dados do RH e quando tiveram uma posição mais compatível com as suas qualificações, entrarão em contato.

 

Você se sente um lixo, para falar o mínimo, certo?! Gasta algum tempo do dia pensando no que deu errado, se falou algo considerado inapropriado… e não lhe vem nada à mente. A lógica de profissionais, enquanto candidatos, é completamente diferente da lógica do RH. Segundo os analistas, é realizado um enquadramento da experiência e da bagagem dos candidatos para as vagas. A ideia é comparar se o “peso da bagagem” dos profissionais está proporcional com as reais necessidades de requisitos e qualificações dos cargos. É como se fosse a busca por um equilíbrio perfeito entre o que o cargo exige de fato e o que profissionais têm a oferecer. Em tese, não pode ser nem demais e nem de menos. A farta disponibilidade de profissionais desempregados na balança entre a oferta e a procura deixa as empresas confortáveis e em vantagem na manutenção das exigências mínimas e máximas dos requisitos.

Nas seleções pelas quais você vai se candidatar, tenha em mente que o RH procura trabalhar com várias opções de escolha entre candidatos A, B, C e D, sendo que a orientação para o cliente interno é pela escolha de candidato que apresenta mais chances de dar o recado com competência e permanecer mais tempo no cargo, motivado e satisfeito com o tamanho das tarefas e desafios. Para as empresas, é bom quando o tamanho da bagagem profissional está de acordo com a exigência do cargo.

Se você tem muita experiência para se candidatar a uma vaga, não quer dizer necessariamente que você apresenta vantagens diante de outros candidatos. As empresas sabem muito bem quando um profissional aceita trabalhar numa função inferior e de menor responsabilidade de cargo que já tenha ocupado. Quando está desempregado, o profissional aceita uma posição e salário inferiores num primeiro momento. Mas, quando já atendeu às necessidades imediatas, passa a buscar na própria empresa e no mercado chances de um cargo e salários melhores. Por isso, é vital saber definir o que você quer e não se desgastar em processos seletivos que acreditava estar com a “bola toda”, porque possuía mais experiência que a maioria dos candidatos. 

Gerenciar a própria carreira
Situações como essas ocorrem em grande parte porque a maioria dos profissionais não foi educada e treinada para saber administrar a própria carreira e dependia de um RH paternalista do passado.


Anote mais dicas:

* Amplie as suas possibilidades de abraçar funções sem estar superdimensionado a elas
* Crie novas abordagens ao mercado
* Leia mais em quantidade e, principalmente, em qualidade nas entrelinhas das notícias sobre negócios, fusões, aquisições. Ocultas nas notícias de economia e negócios, existem ricas oportunidades em estado bruto esperando que profissionais antenados e criativos possam descobri-las, através de novas maneiras de ‘vender seu peixe’ e identificar o seu lugar no mercado

 

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