O outplacement (recolocação) é uma solução profissional para melhor conduzir os processos de demissões nas companhias. É um sistema ganha-ganha, que beneficia a todos os envolvidos. Para as empresas, possibilita atuar de forma socialmente responsável e também garantir a qualidade do clima corporativo. Luiz Augusto Minnarelli, presidente de uma empresa de consultoria especializada em programas de apoio à transição de carreira por demissão e aposentadoria, conversou conosco. Sua empresa também é responsável pela introdução do outplacement no Brasil.
Quais são os planos da consultoria para este ano?
Nosso trabalho tem como bandeira a expressão “Gente Cuidando de Gente”. E temos também um firme posicionamento – um compromisso, na verdade – de ser uma empresa diferenciada no mercado, seja pela personalização de nossos programas, seja pelo atendimento individualizado aos executivos que por aqui passam. Em função disso, temos trabalhado com afinco nas seguintes linhas de atuação:
– No reforço do nosso foco: especialização em programas personalizados de transição de carreira para executivos de alto escalão
– Na produção de conteúdo relevante sobre outplacement, compartilhado em nossos canais de comunicação,
– Na participação dos principais eventos e discussões da área de recursos humanos, principalmente quando o tema é Outplacement e Transição de Carreira.
Como você analisa o avanço do papel do RH nas organizações?
Os profissionais de RH transformaram sua atividade: de uma área operacional, tornou-se uma função estratégica dentro das empresas, com um grande grau de profissionalização e sofisticação. Hoje sua visão é mais abrangente, englobando todas as facetas envolvidas no processo de cuidar dos colaboradores, desde o processo de seleção, passando por treinamento e desenvolvimento e também pela demissão e o pós-carreira.
Num mundo mais dinâmico e com mudanças cada vez mais constantes, a carreira dos profissionais é objeto de transformações cada vez maiores: um bom profissional, que executou um ótimo trabalho em determinada tarefa delineada pela empresa, amanhã pode não lhe ser mais útil, o que tem causado um aumento expressivo dos momentos de transição profissional vividos por estes executivos.