Erro de interpretação
É muito importante sempre um gestor saber diferenciar o que é medo daquilo que é falta de vontade. Às vezes, o funcionário com medo de não conseguir dar conta da tarefa que lhe dão acaba sendo mal interpretado. Veja o exemplo da Maria, uma profissional extremamente qualificada e que vinha crescendo todos os dias, cada vez mais na empresa onde trabalhava. Acontece que a Maria passou a ser convidada pela alta gestão para estudar um pouquinho mais sobre os fundamentos de contabilidade.
*****
Apenas medo
A Maria, mesmo sem perceber, sempre arrumava uma desculpa para postergar esse estudo sobre contabilidade e enquanto a alta gestão entendia que isso era má vontade por parte de Maria, do outro lado a pobre Maria tinha medo de não conseguir entender aquele monstro que era estudar contabilidade. Percebeu? Nesse caso a Maria tinha vontade, porém o medo era maior que a vontade. Bem diferente de outra situação onde você coloca para o profissional, para o funcionário, que a empresa está disposta a auxiliá-lo adquirir novos conhecimentos.
*****
Analise
Contudo, esse funcionário simplesmente diz que não tem mais necessidade, que ele já conhece absolutamente tudo. É um caso clássico de má vontade. Portanto meu amigo, antes de condenar um funcionário da sua equipe pela má vontade, primeiro analise se não é o medo que faz com que esse funcionário tenha uma reação que possa parecer má vontade. A diferença entre intenção e ação é muito importante para você não condenar e perder pessoas boas na empresa.
(Luciano Salamacha)