Erro de interpretação
Tudo na vida que é exagerado, que passa da conta, efetivamente não é bom. É assim com a comida, é assim com a bebida e é assim também com as atitudes que a alta gestão tem para com a sua equipe. Quando um gestor acaba sendo ausente demais, indisponível demais para a equipe, o que ele pode ter na verdade é um problema sério de interpretação dos fatos e, principalmente, de tomada de decisão por erro nessa interpretação. Na verdade, não se deve confundir falta de disponibilidade com ausência na empresa.
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Tecnologia facilita
Conheço gestores que embora sejam ausentes na organização, são extremamente disponíveis, ainda que por mecanismos diversos daqueles chamados tradicionais, ou seja, da presença física. Hoje em dia, a tecnologia, o email, o celular e outros mecanismos de troca de mensagens permitem ao executivo estar longe e, ao mesmo tempo, disponível. De outro lado, também não é raro encontrar nas organizações pessoas que estão diariamente na empresa, mas que tem uma agenda praticamente inatingível e aí, embora os funcionários vejam o patrão na empresa jamais conseguem falar com ele.
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Bons argumentos
Por isso, duas recomendações são importante para você profissional. Primeiro verifique se a sua gestão, embora ausente, consegue ser disponível para você. Contudo, se o seu gestor não é nem presente e nem disponível, não há alternativa a não ser tentar criar uma situação para que na primeira oportunidade você possa demonstrar a ele com fatos e argumentos que ele está fazendo muita falta para a organização. Mas, capriche nos argumentos, pois caso contrário, você será voto vencido porque não terá motivos para justificar a presença do seu chefe no seu dia-a-dia.
(Luciano Salamacha)