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O monstro da inflação está sonolento…

Nos últimos 2 anos vivenciamos um cenário catastrófico para a economia: inflação descontrolada, gastos públicos exagerados e com isso, alta dos juros, desemprego e recessão. O maior problema histórico do Brasil, economicamente falando, sempre foi a inflação. O monstro autoalimentado a partir dos gastos públicos, a partir de 2014 começou o processo de devorar a economia e o bolso da população.

Após 2 anos de um quase caos inflacionário chegando a impressionantes 10,71% em janeiro de 2016. Considerando o discurso da presidente afastada: não temos meta, quando atingirmos a meta, dobramos a meta. Parece que foi mais ou menos por aí mesmo…

Após esse período onde vimos o leite passar de R$4,00 o litro e o feijão quase perder o posto de prato típico brasileiro por falta de verbas na mesa da população, uma grata surpresa para o início de julho: o IPCA veio a 0,35% fazendo com que o acumulado em 12 meses seja de 8,84%. O primeiro semestre de 2016 encerrou com alta de 4,42%, abaixo dos 6,17% registrados no primeiro semestre de 2015.

Junto do cenário mais animador para a inflação dos próximos meses, em entrevista ao Globo News, o presidente do Banco Central afirmou que se conseguir deixar o cargo no futuro com a inflação na meta de 4,5% será um legado importante, uma vez que o índice oficial ficou por 10 anos longe do objetivo.

Uma ressalva importante é o indicador de inflação IGP-M, medido pela Fundação Getúlio Vargas. Esse está muito acima do esperado nos últimos meses, o que pode indicar mais demora para que o retorno do IPCA à meta, pois o IGP-M é composto majoritariamente por preços no atacado, o que significa repasses de preços futuros ao varejo, foco do IPCA. Contudo, a queda recente do dólar (-11,5% em junho) é um ponto favorável ao IGP-M e com certeza ajudará no arrefecimento do IPCA.

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