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Mosteiro da Ressurreição

Arquivo DC
Desde 1981 o Mosteiro da Ressurreição faz parte da cultura ponta-grossense

Um canto, uma emoção, a alma que se purifica em oração. Só o recolhimento basta? Creio que é preciso seguir a caminhada e compartilhar cada empreitada. Desde antes dos tempos medievais, homens e mulheres se organizam em ordens de natureza espiritual e religiosa. Vivências disciplinadas, nem por isto deixam de se enternecer na prática irmanada.

Vozes, sons harmoniosos ocupam a construção estilizada. Há gentileza em cada expressão, há cortesia em cada gesto. Onde, antigamente, se imaginaria apenas a clausura e uma comunicação proibitiva, hoje são portas abertas. Hábitos e vestes ancestrais discorrem com fidalguia moderna e recursos multimídia. A benéfice de nossos tempos repaginando o passado e preservando sua essência em utilidade atualizada. Insisto nas vozes que enlevam e cadenciam na liturgia das horas. Casa aberta, não discrimina e nem segrega em araucárias, bosques e hospedaria singela.

Em 1981, um grupo de monges beneditinos veio à Ponta Grossa e aqui se instalou, construindo um mosteiro e formando um espaço de beleza multicultural, perpassando com graça e desenvoltura às disciplinas religiosa litúrgica, através dos ofícios abertos ao público, os produtos artesanais e as artes plásticas desenvolvidas, o canto gregoriano e os artigos gastronômicos. Apesar de tão discreta, sua presença fincou laços marcantes na cidade, parecendo que aqui sempre estiveram tomando parte.

Na pluralidade moderna, os espaços culturais, empresariais e organizacionais em geral, conversam entre si e versam em atribuições. A paz é elemento a ser cultivado no coração de cada indivíduo, com ressonância sustentada pelos que oficiam de forma ordenada. Em locais como o Mosteiro da Ressurreição, a paz, o estudo, o trabalho, a disciplina e a oração são cultivados e irradiados, tendo na rotina regrada a ferramenta de consolidação destas qualidades. A arte multidisciplinar apresentada pela vida monástica não exime nosso papel, mas inspira tanto quanto a canção entoada.

Entristece perceber que ainda tanta rudeza entre nós, em atos vândalos, viola, ataca e agride um espaço sagrado que só ousa o melhor de si, oferecer.

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