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Memória fraca e memória mais fraca

 

  Alguém se lembra da alcunha com a qual o Partido dos Trabalhadores se autointitulou enquanto oposição? Estou falando do Partido da Ética, que se escandalizara com os casos de corrupção nos governos Collor e FHC.

         Agora que os tempos são outros e a oposição ética e ilibada passou para a situação, recebemos exatamente o oposto daquilo que nos fora prometido. Ao invés de ética, temos, como nunca antes na história desse país, corrupção e muita neblina sobre os fatos, posto que o ilustre senhor Luiz Inácio Lula da Silva, que, embora presidisse a república, tendo importante papel no partido mais envolvido com o famoso mensalão, nunca sabe nada.

         Alguém se lembra das metas de crescimento econômico da presidente Dilma para 2012? Pois bem, 4% era a meta para o PIB. Especialistas indicam que não chegará a 1%. Isso no ano em que o Governo Federal bateu recorde em arrecadação tributária. Onde está a economia emergente que põe o Brasil entre o BRIC? Falando em BRIC, podemos sentir inveja de nossos colegas, que apresentam crescimento bem acima do nosso. A Rússia aumentou seu PIB em 2,9%; a Índia em 5,3% e a China em 7,4%. Isso sem falar de nossos vizinhos da América Latina, posto que conseguimos crescer mais que o Paraguai apenas.

         Em Paris, Dilma lançou mais uma meta surreal para esse modelo de governo que anuncia a construção de 6 mil creches, mas que, na metade do mandato, conclui apenas 7, menos de 1% do total anunciado. Eis que nossa presidente anuncia pretender construir 800 aeroportos. O histórico petista de eficiência no cumprimento das metas nos leva a crer que não teremos 800 aeroportos novos.

Para reforçar sua eficiência, podemos nos lembrar da meta da construção de 500 UPAs, mas a conclusão de apenas 92. Pelas regras matemáticas, se é que esse governo entende de números, apenas 147 aeroportos poderiam ser construídos, tendo como parâmetro o caso das UPAs, mas, pessoalmente, acho que ainda seria uma meta inalcançável para esse governo.

Assim, podemos ver que vários são os motivos para um veemente descontentamento com a ilusão do povo, que recebe a promessa da construção que prédios que melhorariam muito a vida da sociedade, mas que tem por resultado a decepção, a frustração de continuar com as antigas necessidades convivendo com as novas.

Precisamos de ética, respeito com a Nação, gestão eficiente, compromisso com a população. E teremos logo a oportunidade de mudar essa tradição de dez anos, pois 2014 se aproxima e nosso descontentamento se manifestará mas urnas.

 

Lucas de Carvalho Morais, é estudante do Colégio Estadual 31 de Março em Ponta Grossa e membro do Juventude PSDB

 

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