Bom dia!
Em tempos normais, tempos atrás, eu estava no ponto de ônibus, após o almoço. Observava uma miserável família, sentada no meio fio. Não estavam a mendigar, mas apenas, olhavam o movimentado, trânsito urbano. Daqui a pouco, chegou um senhor, com uma sacola de mercado e uma bandeja de iogurtes. Distribuiu um copo, para cada um, e assim "alimentaram-se". Cenas, que nos levam, a uma reflexão profunda sobre o compartilhar, sobre o cuidar e sobre o amar. Não escutei reclamações, muito menos lamentações. Apenas no sorriso, de um pequeno menino, de roupas judiadas, tirei lições para o restante de minha jornada. Pensar, que muitos naquele mesmo momento, reclamavam da comida fria, de tirar a comida do fogão ou da geladeira, de cozinhar, mesmo tendo armários cheios. Coisa do ser humano complicado. Como diz o Pe. Fábio de Melo:
"Deus está na surpresa do inesperado. Quando menos imaginamos, sua presença se irrompe nos lugares cotidianos mais inusitados."
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Vida bem vivida;
Vida bem sentida;
Vida que não vivemos;
Vida que esquecemos;
Vida que brota em meio a pedras da calçada;
Ou no ninho pendurado no galho da árvore;
Vida viciada, maltratada, judiada;
Vida que alguns parecem ter esquecido dentro da última gaveta;
Vida no meio de fortunas ou debaixo de lonas pretas da miséria;
Vida que deveríamos repartir o pão;
Vida que vivemos na solidão.
Vida que só é vida quando realizada na comunhão.
(Emerson Pugsley)
Mais gratidão por favor. Um excelente sábado a cada um de vocês leitores e amigos(as).
Grande abraço,