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Leilão atrai empresas de outros estados para Ponta Grossa


SUCESSO
Apenas um lote de mercadorias não recebeu lance

O leilão realizado ontem pela delegacia da Re­ceita Federal do Brasil em Ponta Grossa atraiu não apenas empresas de Ponta Grossa e região, mas de estados como Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. Setenta e nove pessoas jurídicas estavam habilitadas a participar do processo. Dos 62 lotes de mercadorias, apenas um não recebeu lance. Em menos de três horas foram movimentados mais de R$ 1.006.700, cifra acima da prevista no ato do lançamento do edital. O valor de avaliação das mercadorias era próximo de R$ 500 mil.

De acordo com o delegado da Receita Federal, Fernando Saraiva, o lote de maior valor foi o de número quatro, composto por um caminhão Scania (cavalo mecânico). O preço mínimo era R$ 85.769, porém a venda ocorreu por R$ 102 mil. Já, o lote de menor valor era o de número 13, um automóvel Del Rey. Com avarias, o veículo que tinha o valor mínimo de R$ 890 foi vendido por 1.700. A maioria dos carros leiloados apresentava bom estado de conservação.

Segundo o delegado, o lote que não recebeu lance foi o formado por tablados de madeira compensada. Ao todo, eram 80 unidades e o lance mínimo de R$ 3.360.

Para o delegado, o leilão realizado na manhã desta quinta-feira foi um grande sucesso. Ele observa que entre as 79 pessoas jurídicas habilitadas para participar do processo apenas oito eram de Ponta Grossa. O edital do leilão é divulgado nacionalmente, medida que explica o conhecimento e o interesse de empresas de outros estados em participar do processo na cidade.

As mercadorias leiloadas foram divididas em lotes pela própria comissão de leilão da Receita. Entre os produtos que foram ofertados estavam 16 veículos (carros de passeio e utilitários), um caminhão, um semi-reboque, uma moto e grande quantidade de sandálias (crock), vestuário (jaquetas masculinas e femininas), cosméticos (perfumes e cremes), pendrives (mil unidades), cortadores de grama, motosserras, roçadeiras, balanças, grampeadores, mp3, fones de ouvido, cabos USB, chapas de alumínio para offset e tablados de madeira.

Os produtos leiloados foram apreendidos pelas equipes de fiscalização da Receita Federal ao longo dos últimos meses. Tratava-se de mercadorias que entram de forma ilegal no País. Eram compradas no Paraguai e não tinham nota fiscal de compra.

Arremate

As empresas que arremataram os lotes irão receber nota de arrematação da Receita Federal. Todos os produtos estarão discriminados como forma de evitar que mercadoria legal seja vendida na ilegalidade.

O leilão de ontem não teve eletrônicos e notebooks justamente pela impossibilidade, neste momento, de individualizar estas mercadorias para o processo.

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