Gerenciamento correto
Muitos empresários não conseguem sucesso quando tentam convencer seus funcionários de que a empresa deve gerar lucros. Atendendo ao pedido de um leitor de Maringá, Paraná, selecionei uma lei de Murphy que afirma o seguinte: Quando chegar a sua vez de viajar pela empresa acabará a verba do orçamento para esse gasto. Atualmente está cada vez mais difícil para muitas empresas sobreviverem sem um gerenciamento correto das despesas efetuadas. Apenas alguns centavos gastos de forma desnecessária podem ser suficientes para acabar com a lucratividade de uma empresa. E o dilema que se apresenta é: como convencer os funcionários a colaborar no processo de redução de custos e geração de rentabilidade?
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Emprego não depende do lucro
Uma das atitudes mais comuns praticadas pelos empresários e pelos gestores é tentar convencer os funcionários de que o lucro é importante para a empresa. Afinal, o grande motivo para a empresa existir é o lucro, não é mesmo? O problema é que normalmente esse pedido do diretor da empresa não é atendido pela sua equipe, ou seja, fica a sensação de que as pessoas não estão entendendo que a empresa precisa gerar lucro para continuar a manter os seus empregos. Uma boa dica para o empresário é justamente não tentar convencer seus funcionários de que é o lucro que garantirá a existência da empresa no mercado e muito menos ainda de que a continuidade do emprego das pessoas depende exclusivamente do lucro.
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Erro de comunicação
Antes de fazer isso é importante que o empresário entenda que o erro está justamente nesse tipo de comunicação. Quando se tenta convencer as pessoas de que é o lucro a verdadeira garantia de emprego está se dizendo de forma indireta que não há valor algum nas pessoas, nos funcionários. E mais, que sem gerar lucro os funcionários não servem para nada. Além de não estimular as pessoas para o objetivo, a atitude de relacionar emprego com geração de lucro pode provocar desespero na equipe. Entenda que o lucro não é o principal motivo da existência da grande maioria das empresas.
(Luciano Salamacha)