O Show Rural conta com 40 animais Purunã para exposição e comercialização. Reconhecida oficialmente pelo Ministério de Agricultura há dois anos, a raça de corte paranaense vem conquistando pecuaristas em todas as regiões brasileiras. “O objetivo é chegar a todos os estados do Brasil até o final de 2020, e já há criadores também no Paraguai”, anuncia Piotre Laginski, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Purunã (ABCP). Laginski afirma que a ABCP vai firmar no Show Rural um contrato com para ampliar a oferta de sêmen Purunã no Brasil e no exterior.
Raça paranaense
O Purunã é resultado de mais de 30 anos de estudos e cruzamentos envolvendo as raças Charolês, Aberdeen Angus, Caracu e Canchim. O Charolês contribuiu com a velocidade de ganho de peso, grande rendimento de carcaça e elevado percentual de carnes nobres. Angus conferiu precocidade, tamanho adulto moderado e temperamento dócil, além de carne macia e com alta qualidade de marmoreio. Caracu e Canchim transmitiram rusticidade, tolerância ao calor e resistência aos parasitas.
Vantagens da raça
As vacas Purunã se destacam pela habilidade materna e boa produção de leite, características herdadas de Caracu e Angus. Já os touros vêm agradando os pecuaristas pelo bom desempenho em áreas de clima mais quente. A precocidade sexual é outro ponto positivo. Novilhas e tourinhos criados em sistema extensivo com suplementação podem chegar à idade reprodutiva em cerca de 15 meses. De acordo com a ABCP, Purunã pode ser adotada tanto para criação exclusiva quanto em cruzamentos com vacas Nelore e aneloradas, visando terminação.
Agrocete 40 anos
A Agrocete participa do Show Rural em meio à comemoração de 40 anos de fundação. A empresa de Ponta Grossa é referência internacional na área de adjuvantes, fertilizantes especiais e inoculantes. O estande da Agrocete conta com demonstrações técnicas de produtividade em culturas como Soja, Milho, Trigo e Feijão; apresenta resultados práticos e comparativos da eficiência dos produtos GRAP Grad, GRAP CoMo raiz e também o efeito desalojante do GRAP Evic-S no milho.
Parceria com Tecpar
O Tecpar e a Fundetec assinaram termo de cooperação para apoiar o empreendedorismo tecnológico no Paraná. O foco principal é na área de agroindústria e de energia. Uma das ações previstas é o apoio a empreendedores que buscam desenvolver seus negócios em incubadoras tecnológicas. A parceria prevê a coincubação de empresas na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) e no Centro Incubador Tecnológico da Fundetec. Com isso, empresários podem compartilhar experiências e infraestrutura das duas instituições.
Inovando
Criada em 1989 para estimular a geração e instalação de empresas de base tecnológica no Paraná, a Intec foi a primeira incubadora do Estado com este perfil. Ao longo de sua história já deu suporte a mais de 100 negócios inovadores. Atualmente, seis empresas passam pelo programa da Intec, com o desenvolvimento de tecnologias em diversas áreas: Compracam, Forrest Brasil Tecnologia, Toys for Boys – Chemistry Automotive, Bley Energias, IJP e Plantae. Hoje a incubadora oferece vagas de incubação nas modalidades residente e não residente para empresas de Curitiba, Araucária, Jacarezinho e outras cidades que compõem o Sistema Regional de Inovação do Norte Pioneiro: Santo Antônio da Platina, Bandeirantes, Andirá e Cambará.
Paraná Trifásico
A Copel vai iniciar o Paraná Trifásico, o maior programa de eletrificação rural do Brasil, que prevê 6 anos de investimentos na rede elétrica rural de todo o Paraná. Serão 25 mil quilômetros de redes trifásicas e investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões. O início das ações foi confirmado pelo presidente Daniel Slaviero em reuniões com empresários e produtores do Oeste e Sudoeste paranaense. “O Paraná Trifásico é o maior programa de eletrificação rural desde a década de 80 e vai revolucionar a qualidade da energia no campo”, explicou.
Cultivar de feijão
Embrapa Arroz e Feijão lançou no Show Rural o feijão especial Calima BRS FS305, uma variedade com alto potencial de produtividade (rende 3.500 kg/ha) indicada, principalmente, para os estados de São Paulo – para as três épocas de cultivo (águas, seca e inverno), Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – para cultivo nas épocas da seca e das águas. A cultivar apresenta grãos rajados tipo exportação e como características agronômicas se destaca o porte semiereto, a inserção de vagens altas em relação ao solo proporcionando adaptação à colheita mecânica direta. De ciclo semiprecoce, em torno de 75 dias, esta variedade de feijão desenvolve um bom sistema radicular e apresenta resistência moderada à antracnose.
Saúde e segurança
Nesta quinta-feira, 6, a Sala de Reuniões da Administração do Show Rural recebe o encontro mensal dos profissionais da área de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho que atuam em todas as dez cooperativas das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O objetivo da reunião, que contará com representantes do Sistema Ocepar e do Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná), é tratar da engenharia para a realização de cursos e treinamentos integrados em 2020.
Investimento em Toledo
A empresa de medicamentos Prati-Donaduzzi confirmou investimentos de R$ 650 milhões nos próximos três anos na ampliação da sua planta em Toledo. Serão 350 novos empregos diretos. A Prati-Donaduzzi é a maior fabricante de medicamentos genéricos do País, com capacidade produtiva de 12 bilhões de doses terapêuticas por ano. Hoje já gera 4,5 mil empregos. A marca estima presença em mais de 55 mil farmácias, 36 mil Unidades Básicas de Saúde e impacto diário na vida de 25 milhões de brasileiros.
Fiep mira o Japão
A Fiep promove na segunda-feira, 10, o Encontro de Negócios com o Japão. O evento vai tratar especificamente dos setores Agroindustrial, Tecnologia da Saúde, Alimentos, Tratamento de Resíduos Sólidos e Tecnologia da Informação. É a oportunidade para os empresários paranaenses divulgarem produtos e serviços e negociarem diretamente com empresas japonesas interessadas em negócios e parcerias. O encontro é voltado a importadoras e exportadoras, órgãos e instituições governamentais, universidades e institutos de pesquisa. O evento é realizado em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão, a Agência Paraná de Desenvolvimento e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná.
Novo rebocador
Os portos do Paraná receberam um reforço nas operações de apoio marítimo. Trata-se de um novo rebocador, maior e mais potente, que se junta aos outros 11 que já atuam nos terminais paranaenses. O Starnav Electra tem 32 metros de comprimento, 11,6 metros de largura (boca) e calado de 6,03. A tração estática da embarcação é de 81,5 toneladas. A embarcação da Starnav veio do estaleiro Detroit, no Litoral catarinense, onde foi construída, direto para o Litoral do Paraná. Chegou terça-feira, 04, e já realizou uma manobra teste, atracando um navio de fertilizantes no Porto de Antonina. A tripulação (composta por quatro profissionais) permanece em treinamento com o novo equipamento durante toda esta semana.
Recuo chinês
A China pisou no freio e comprou menos soja do Brasil neste início de ano, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo. Em janeiro, os chineses adquiriram 1,1 milhão de toneladas da oleaginosa no país, somando 74% do total exportado. Esse percentual é o menor dos últimos seis anos nos meses de janeiro. No ano passado, quando chineses e americanos estavam impondo taxas mútuas sobre as importações, 93% da soja que saiu do Brasil foi para a China. O milho foi outro produto que teve um desempenho externo bem inferior ao do ano passado. O país exportou 2,29 milhões de toneladas do cereal, 40% menos do que em janeiro de 2019.
Da Redação ADI-PR Curitiba
Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.