Bom dia!
Mais uma vez, quero refletir, um pouco sobre a nossa querida cidade e suas contradições marcantes.
Todos os dias, ouvimos sobre novos investimentos e investidores por aqui. São grandes empresas e indústrias. Notícias excelentes, se olhássemos somente este lado. Mas precisamos saber, que em meio a todo este vasto desenvolvimento, faltam muitas outras coisas de suma importância.
As nossas ruas principais revitalizadas, com fios enterrados, calçadas para deficientes, mas esqueceram do principal, pois o asfalto ficou repleto de falhas. Lógico, isto não estava no projeto inicial quem sabe. Sem falar das lombadas em inapropriados locais.
Quem costuma caminhar pela cidade, percebe que os pedestres, estão completamente largados a própria sorte. Ao invés de passeios, temos matagal, e quando surgem as calçadas, estão todas esburacadas, com pedras soltas e perigosas.
Em nossa política municipal, mais parece um cenário daquele filme de comédia “Corra Que A Polícia Vem Aí”. Ou melhor o Gaeco veio aí para colocar ordem na “Casa do Povo”.
E o que dizer do nosso ausente estacionamento regulamentado? Ontem assistindo ao jornal local do horário do almoço, percebi pessoas contentes com a atual e caótica situação e outros inúmeros outros reclamando de motoristas estacionando em vagas para deficientes, idosos e até espaço para motos com veículos. Sem falar nos famosos trailers de lanche passando o dia inteiro na mesma vaga. É lógico que direito todos(as) querem ter. Mas quando o assunto são os deveres e responsabilidades, achamos o jeitinho brasileiro danado de fazer errado e queremos ter razão. A meu ver, nada melhor do que se tais recebessem de “presente de ano novo” uma multa pela incorreta maneira de viver em coletividade. Quando o bolso dói, temos centenas de novos aprendizados.
Até Lei para proibir os flanelinhas em tempos atrás foi aprovada em terras locais. Mas a vida real é diferente, pois é só pararmos o carro e veremos meninas, meninos, homens e mulheres nos cercando com toda aquela lista de pedidos e agruras diversas.
“A beleza das coisas deve ser que elas tenham um fim.”
(Jack Kerouac)
Fiquei muitíssimo feliz com a repercussão do post de ontem. Sinal de que podemos sim crescer com novas opiniões e ideias. Um dos comentaristas citou a palavra pessimismo.
Quero muito ser otimista, mas para isso, as problemáticas ao nosso redor, precisam ganhar um novo rumo. Com as cenas atuais, otimismo é utopia apenas. E quando começamos um ano novo, temos sim de olhar a realidade nua e crua sem maquiagem bonita e sem palavras de ausência de sensibilidade.
Excelente quarta feira aos leitores(as) e fiquem em paz!
Emerson Pugsley
(Imagem deste post emprestada da internet)