Bom dia!
Na esquina movimentada, aqui de Ponta Grossa, um casal miserável e duas pequeninas crianças, dividindo uma pequena marmita, sendo um pouco do pouco, para muitos. Não ouvi palavra alguma, muito menos lamentações. Fiquei apenas a refletir: como nós seres “felizes” humanos, somos complicados. Mesmo tendo recursos para comer de tudo, ainda separamos um tempinho precioso para reclamarmos. Quando será que iremos cultivar um coração mais grato e uma língua menos afiada? Vale a pena refletir de novo!
“Achar-se situada à margem do mundo não é posição favorável para quem quer recriá-lo.” (Simone de Beauvoir)
Muito difícil tentar compreender um país tão rico em recursos e tão miserável ao mesmo tempo. Dias atrás ouvindo o rádio, fiquei sabendo que um único dirigente de uma empresa pública nacional recebe mensalmente 200 mil reais + auxílio saúde para a família toda. Por outro lado, discutem um “duzentão” em três parcelas para os desempregados e sofredores. Sem palavras para definir tamanha e massacrante desigualdade. Culpados? Cada um de nós!
Excelente semana aos leitores(as).
Emerson Pugsley
(Imagem deste post emprestada da internet)