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Empreendedora social mobiliza voluntários por meio da contação de histórias

Gestora abandona a carreira para investir no poder terapêutico das histórias e funda a premiada ONG curitibana Instituto História Viva. Uma gestora com uma carreira promissora pela frente que decidiu abandonar sua profissão para realizar um sonho: o de levar alegria a pessoas em situações de dor e sofrimento. Conversamos com Roseli Bassi, diretora-fundadora do Instituto História Viva.

Como se deu sua incursão no mundo do empreendedorismo social?

O era uma vez começou em novembro de 2005, quando publiquei um anúncio em um jornal com os seguintes dizeres: seja voluntário e conte histórias. Mal imaginava que, na manhã seguinte, 120 pessoas bateriam à minha porta atendendo à frase publicada. Eu também não desconfiava que, nove anos depois, seria a diretora de uma ONG responsável por formar mais de 1,3 mil voluntários, ouvidores e contadores de histórias em casas-lares, hospitais, asilos e abrigos da capital paranaense, interior do Paraná, São Paulo, Bahia, Amazonas e Santa Catarina. Desde então, esses locais se tornaram ambientes de visita frequente. Hoje, o projeto simples de contar histórias emocionantes a pessoas em situação de fragilidade física e emocional cresceu e se tornou o premiado Instituto História Viva.

Quais foram os principais desafios enfrentados no início do Instituto?

Enfrentei muitos desafios, como o de manter a motivação dos voluntários e me capacitar para a gestão de uma organização do terceiro setor, área que eu não dominava. Mas ao perceber o resultado que o Instituto promove na comunidade, tanto em meio aos voluntários quanto na vida dos atendidos, isso me alegra e me dá forças para prosseguir. O Instituto História Viva tem como objetivo maior transformar ambientes de dor e sofrimento por meio da literatura oralizada. Através deste trabalho, incentivamos a leitura, a educação e a cultura brasileira. Atualmente, o Instituto mantém parceria com 17 instituições e assiste mais de 14 mil pessoas por ano. Semanalmente, asilos, hospitais, casas-lares, abrigos e orfanatos recebem a visita dos voluntários do História Viva. São pessoas de perfis variados que ouvem, escrevem, contam e recontam histórias clássicas, casos de vida e contos da literatura brasileira no intuito de levar alegria a outras pessoas.

Como o projeto angaria recursos e de que forma é possível colaborar?

Por ser uma Organização Não Governamental, o Instituto História Viva não tem fins lucrativos. Sobrevivemos do patrocínio de empresas como Volvo, Air Liquide, Berneck, Rodoparaná e Fiat Powertrain que anualmente precisamos renovar, da iniciativa privada e de apoios provenientes da Lei Rouanet, por meio da política de incentivos fiscais. A instituição também levanta recursos por meio da venda de produtos da marca História Viva e de serviços corporativos, como treinamentos, palestras motivacionais e aplicação de projetos. Estamos buscando novos patrocinadores para o ano de 2015. Basta clicar no ícone seja parceiro em nosso site para receber seus projetos aprovados e obter mais: www.historiaviva.org.br / www.facebook.com/institutohistoriaviva

 

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