Programada ou inesperada?
Todas as atividades que são desenvolvidas em uma empresa, todas as tarefas que os profissionais diariamente executam podem ser classificadas em dois tipos básicos. O primeiro tipo são as atividades chamadas programadas e são rotineiras. São aquelas em que o profissional sequer precisa perguntar para a alta gestão se devem ser executadas porque fazem parte diretamente da função daquela pessoa. Já, o segundo tipo é das atividades eventuais ou inesperadas. São aquelas atividades que acontecem de vez em quando, que são pontuais, que muitas vezes são reações a uma situação que não era desejada, não programada, mas que precisa ser resolvida.
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Definição
Imagine o seguinte. Numa empresa, numa loja, emitir o recibo de pagamento para o cliente é um processo rotineiro e não um processo programado. Já, quando o cliente pede para fazer um tipo de pagamento como, por exemplo, pagar em moeda estrangeira, é uma atividade eventual ou inesperada. Um profissional deve entender bem essa diferença para compreender o comportamento da alta gestão quando o assunto é definir quem é o responsável por uma tarefa. Quando uma tarefa é programada, é rotineira, não é necessário sequer que a alta gestão indique quem é o responsável. Basicamente, todos da empresa sabem que existe um cargo e automaticamente um responsável por aquilo.
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Dúvida
Já, nas tarefas eventuais ou inesperadas, a alta gestão pode ficar em dúvida sobre quem deva ser o grande responsável, o grande mentor por aquela situação. Nestes casos, o silêncio da alta gestão pode significar também que ele espera que alguém da equipe chame para si essa responsabilidade. Em alguns órgãos, em algumas empresas esse silêncio não costuma ser apenas da alta gestão, mas sim dos funcionários também. É que quando todos ficam quietos geralmente é o primeiro que pergunta que acaba se tornando responsável. E quando a alta gestão não toma a iniciativa descubra então que tipo de gestão você tem e tome a sua decisão.
(Luciano Salamacha)