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E as privatizações?

Nessa semana uma pauta presente no mercado financeiro e que muito incomoda políticos de todo o país foi a provável privatização do setor elétrico.

Algumas empresas tiveram suas ações valorizadas mediante cenário de possível privatização das mesmas. CEMIG valorizou-se mais de 50% no ano, a Companhia Energética de São Paulo (CESP6) avançou 18% somente na última sexta-feira… e assim a dança da bolsa segue seu ritmo, impondo otimismo aos expectadores. Com a melhora no cenário e mudanças no âmbito econômico, Petrobrás passa a se tornar, finalmente, uma boa aposta. Fechando a semana a R$11,00, o papel ainda precisa dobrar de valor para chegar próximo ao que valia em Agosto/2014.

Mas porque privatização é vista com tão bons olhos pelo investidor enquanto a população em geral tem verdadeiro pânico?

A privatização traz às empresas estatais as métricas do mercado: quem não é eficiente, quebra. E assim, a empresa deve enxugar seus custos, planejar seus investimentos com melhor precisão e fornecer um trabalho primoroso na busca e fidelização de clientes.

A realidade é que, devido ao viés populista dos discursos políticos dos últimos 15 ou 20 anos, temos uma população totalmente ignorante no sentido financeiro e defensora de falsos pretextos e da ética inexistente. Um discurso em favor do trabalhador é lindo, no entanto se ela for contra o patrão, simplesmente a empresa fecha e adivinha só quem perde o emprego? A privatização pode até trazer cortes de empregos em um primeiro momento, mas a abertura do mercado e crescimento da empresa devido a melhoria na gestão fará com que a empresa passe a empregar cada vez mais. Vide o exemplo da VALE.

Ademais, a consequente abertura do mercado favorece o consumidor, uma vez que haverá melhores serviços e maior concorrência, de modo que os preços cairão e/ou os serviços melhorarão. Quem aí lembra da época em que uma linha telefônica custava o valor de um carro? Então senhores, sim, a privatização é um caminho para salvar as contas públicas e o futuro do país!

Claro que governo poderia ter privatizado grandes empresas quando elas estavam bem e com isso garantir um grande reforço aos cofres públicos, mas vocês sabem como é… nossos gestores só aprendem a nadar quando a água bate no pescoço.

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