Competição
Nos últimos anos eu tenho sido chamado constantemente para falar sobre neuroestratégia no Brasil, talvez porque seja o único no Brasil a pesquisar com seriedade e ao mesmo tempo conseguir explicar-lhes numa linguagem simples. Vamos entender juntos com um exemplo muito simples como a competividade que é algo completamente irracional faz com que decisões sejam tomadas. Você está numa reunião onde todos os sócios da empresa estão presentes e vamos imaginar que sejam cinco pessoas.
Bem comum
Acontece que o primeiro sócio dá uma ideia que todos aparentemente acham absurda e o outro sócio percebe que está na hora de assumir o comando daquela sociedade porque percebendo que aquela pessoa, aquele primeiro sócio, deu uma ideia que não foi bem aceita parte logo para fazer uma proposição completamente contrária. Ele, na verdade, sabe que essa proposição não é a melhor para a empresa, mas vai auxiliá-lo a realmente conquistar a liderança do grupo. Perceba, racionalmente não haveria necessidade de disputar liderança, pois são todos sócios e todos desejam o melhor para a empresa. Contudo, quanto melhor for a empresa, mais todos ganharão. Entretanto, é um processo totalmente irracional que remonta aos nossos ancestrais que é o viver em bandos.
Disputa
Os seres humanos viviam em cavernas e somente depois que formaram bandos é que conseguiram abater presas maiores e lutar contra predadores muito mais fortes que eles individualmente. E, em todo bando tem de haver um macho alfa, aquele que assume a liderança e isso não tem absolutamente nada de racional. Em algumas organizações as decisões estratégicas são muito mais em função da disputa pelo macho alfa do que propriamente pelo bem da organização. Por incrível que pareça isso acontece muito mais do que você imagina. Amanhã pretendo conversar com você sobre outro tipo de decisão estratégica que não tem nada de racionalidade: será que as pessoas tomam decisões baseadas em sentimentos em vez de racionalidade na hora de pensar a estratégia da empresa? Pense nisso!