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Criatividade e improviso contra a burocracia da bola

 

Muito se fala hoje em dia sobre todo tipo de esquemas táticos, preparação física, planilha digital e tudo mais, como elementos fundamentais no plano de jogo de uma equipe profissional de futebol. Correto. Mas, tudo isso não vale se dentro de campo não houver o chamado improviso, aquela jogada que quebra os padrões e que decide uma partida, além, claro, da raça. Foi exatamente isso que faltou ao Atlético-PR na partida contra os argentinos do San Lorenzo, além daquela velha garra, tão ovacionada pelas torcidas de qualquer clube.

O time rubro-negro simplesmente não ameaçou os gringos se limitou ao conhecido futebol burocrático. Aquele que um toca para o outro de lado ou para trás, para não se comprometer. A criatividade, o improviso e a garra sempre foram a marca registrada do futebol brasileiro, mas que faltou ao time da Baixada e a cada rodada, parece estar desaparecendo dos gramados brasileiros, com raras exceções.

Agora, o único representante paranaense na Libertadores da América corre o risco de ver o restante da competição pela televisão. Vai decidir no Chile a sua classificação. De acordo com um dos maiores ídolos do time curitibano da Baixada, Barcimio Sicupira, os jogadores atleticanos deviam se envergonhar da atitude. Se eu fosse jogador, teria que pedir desculpas, não pela derrota, mas sim por tomar 3 x 0 e não tomar uma atitude dentro de casa. Perder é do jogo, mas perder e não deixar nem uma gotinha de sangue dentro do campo, eu não entendo. Tá na hora de tirar o fone do ouvido e ter uma reunião. Tá em jogo a dignidade. Só eles podem resolver isso. Eles, comissão técnica e a diretoria, escreveu Sicupira nas redes sociais.

 

Fabrício Ribeiro
Legenda

 

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