Franqueza acima de tudo
Há uma regra simples sobre conversas francas nas organizações. Só se deve falar quando a outra parte estiver disposta a ouvir. Como exemplo, cito o Juarez, um amigo que sempre teve como premissa que a objetividade é tudo no meio corporativo. Assim Juarez não ficava se enrolando para dizer o que pensava. Ele acreditava que, embora algumas coisas pudessem parecer rudes ao serem ditas, ainda assim estariam protegidas pela bandeira da verdade.
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Falta de tato
Acontece que o Juarez acabou ofendendo muita gente na empresa e o que é pior, acabou prejudicando sua carreira por absoluta falta de tato no relacionamento, falta de percepção sobre se o colega, se a outra parte, tinha disposição para ouvir o que ele tinha a dizer. Algumas vezes um sinal de sabedoria no meio corporativo é usar a paciência para construir uma linha de raciocínio. Em vez de ir logo para a decisão, para a execução do julgamento que se realizou.
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Perceber o momento
De maneira simples e prática no meio corporativo quando a chefia não está disposta a conversar sobre um assunto, insistir nesse tema, principalmente se for de natureza pessoal e não de interesse da organização como um todo pode ser um erro gravíssimo. A idéia, a sugestão, é preparar todas as pessoas que irão participar da conversa sobre o que vai ser falado. Percebendo assim se aquele é o melhor momento para você falar ou simplesmente ficar quieto. Pense nisso!
(Luciano Salamacha)