Analisando a intenção
Há uma diferença fundamental entre maldade e erro. A primeira é intencional, a pessoa realmente tem noção de que está prejudicando alguém, de que está rompendo a confiança que mantém com alguém e ainda assim age deliberadamente, ciente do que está fazendo. Já o erro não. Dificilmente você vai encontrar alguém sincero que vai dizer que errou porque desejou isso, que ele realmente queria causar dano, que ele realmente queria fazer a coisa errada.
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Analisando a justificativa
Por isso, meu amigo, é muito importante primeiro identificar se aquela atitude foi resultado de maldade ou de erro. Erros podem e devem ser perdoados, podem e devem ser compreendidos, mas podem e devem ser justificados com verdade. Alguns profissionais erram ainda mais quando tentam falsear indicando outros culpados, outras situações. Quando uma pessoa começa a dar muitas desculpas para justificar o que não tem justificativa é sinal de que ela está saindo da zona do erro e passando para a zona da maldade. Ela agora quer consertar fazendo coisas erradas.
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Analisando as tentativas
A referência é muito simples: existe espaço para perdoar quem erra desde que a justificativa seja coerente e que a pessoa esteja ansiosa para consertar o erro. Já quem age por maldade, muitas vezes espera o problema acontecer, pois não está interessado em resolvê-lo. Ele está interessado em protelar, em adiar ao máximo a solução, achando que assim vai resolver o problema. A grande dica é a seguinte: quem quer resolver o problema tenta de todas as formas encontrar uma solução. E quem não quer resolver o problema arruma desculpas todo o tempo.
(Luciano Salamacha)