Passando por crise
Por mais incrível que possa parecer, nem sempre quem é flexível na empresa pode ser visto com bons olhos. Algumas vezes, principalmente em momentos delicados em uma organização tudo o que se quer é alguém que cumpra rigorosamente as normas e as decisões que são apresentadas, sem nenhum tipo de flexibilização. Conto o exemplo de uma determinada empresa que passava por uma crise. Lá foi adotado um plano de contingência, um plano de redução de gastos e de redução drástica de todos os investimentos que haviam sido programados.
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Desculpa para não cumprir regras
Acontece que o Nestor, chefe de determinado departamento ainda não havia entendido essas regras com clareza, ou então, queria demonstrar que era uma pessoa flexível e cada vez que era questionado sobre por que não cumpria uma determinada regra, de reduzir uma despesa, de cortar um investimento, o Nestor se orgulhava dizendo o seguinte: A gente tem de ser flexível, tem de olhar para frente para não olhar apenas para o pé. Com isso a empresa poderá regredir demais, poderá encolher demais e isso eu não posso permitir. É evidente que a empresa não pensou duas vezes e demitiu o Nestor.
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Pulso firme
É simples, meu amigo. Em alguns momentos as empresas têm de ser extremamente rigorosas na implantação da sua estratégia sob pena de acabar inclusive indo à falência. Empresas, nesses momentos necessitam de profissionais que ajam com pulso firme. Se você é um profissional e está numa empresa que está passando por dificuldades, preste atenção. Siga rigorosamente a estratégia determinada pela alta gestão, sob pena de colocar em risco não apenas o seu emprego, mas de todos os seus colegas e até mesmo do negócio como um todo. Pense nisso!
(Luciano Salamacha)