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Candidatos a deputado de Ponta Grossa gastaram R$ 2 milhões


PRIMEIROS
Plauto Miró, com R$ 504 mil, e Edilson Fogaça, com R$ 300 mil, foram os que mais gastaram

Em três meses de campanha eleitoral, os 21 candidatos a deputado estadual e federal por Ponta Grossa gastaram nada menos que R$ 2 milhões. Os números foram divulgados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e são relativos às prestações de contas entregues pelos concorrentes à Justiça Eleitoral. Com um número maior de participantes, a disputa pela Assembleia Legislativa movimentou a maior parcela desse montante, correspondente a mais de três quartos do total.

Juntos, os 13 candidatos a deputado estadual locais arrecadaram e gastaram R$ 1,67 milhão. Quem teve a maior despesa foi Plauto Miró Guimarães (DEM), reeleito com a menor votação entre os deputados ponta-grossenses, mas que gastou R$ 504,7 mil. Em segundo lugar aparece Edilson Fogaça (PTN), que teve despesas de R$ 300,3 mil, mas conquistou apenas 9.958 votos. O terceiro é outro deputado reeleito, Péricles de Holleben Mello (PT), que gastou R$ 279,9 mil.

Reeleito com a maior votação, superior a 67 mil votos, Marcelo Rangel (PPS) teve a menor despesa entre os que conquistaram lugar na Assembleia: R$ 175,5 mil. Marcos Zampieri (PSC), que não conseguiu se eleger, gastou mais, R$ 213,4 mil. Quem registrou o menor volume de gastos foi Lauro Padilha (PV), de apenas R$ 2 mil.

Na disputa pela Câmara Federal, maior quantia foi gasta exatamente por Sandro Alex (PPS), o único a se eleger. Ele registrou despesas de R$ 238,1 mil, inferiores às três maiores entre os candidatos a deputado estadual. A sequência de gastos obedeceu à ordem dos candidatos mais votados: Tavinho Luck (PV), com R$ 60,6 mil, e Serginho Zadorosny (PSB), com R$ 24,4 mil. No caso de Serginho, a curiosidade fica por conta de ele ter gasto mais do que arrecadou: as receitas registradas foram de R$ 18,8 mil.

O prazo para protocolar as prestações de contas na Justiça Eleitoral se encerrou na última terça-feira. Até quarta-feira já havia sido disponibilizada consulta a quase 16 mil prestações de contas em todo o Brasil. Quem quiser conferir as prestações de contas dos candidatos pode acessar o site do TSE na internet (www.tse.jus.br) e clicar no link “Prestação de Contas”. Lá estão discriminados os valores recebidos, com os nomes dos doadores, e os gastos, relacionando para onde foram as despesas.

Na disputa pelo governo, Osmar Dias gastou mais

Na disputa pelo governo do Estado, o senador Osmar Dias (PDT), segundo colocado na eleição, foi o candidato que mais gastou na campanha. O pedetista teve despesas de R$ 29,5 milhões, enquanto o governador eleito, Beto Richa (PSDB), gastou R$ 23,7 milhões. Os dois candidatos que disputaram o governo tiveram a mesma empresa como principal financiador: a construtora Camargo Corrêa, que doou R$ 5 milhões a Osmar e R$ 1,5 milhão a Beto, além de R$ 500 mil à senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT).

Os demais candidatos ao governo do Paraná tiveram despesas correspondentes a seu desempenho nas urnas. Paulo Salamuni (PV), terceiro colocado na eleição, não declarou despesas, que estão concentradas na prestação de contas do partido. Luiz Felipe Bergmann (PSOL) gastou R$ 9 mil na campanha e Avanilson Araújo (PSTU), R$ 3,7 mil. Amadeu Felipe (PCB) e Robinson de Paula (PRTB) não entregaram suas declarações à Justiça Eleitoral.

As despesas de campanha de Gleisi Hoffmann (PT), candidata mais votada para o Senado, ficaram em R$ 7,9 milhões, mais que o dobro do candidato que ficou com a segunda vaga, o ex-governador Roberto Requião (PMDB), que gastou R$ 3,1 milhões. Terceiro e quarto colocados, Gustavo Fruet (PSDB) e Ricardo Barros (PP) tiveram despesas semelhantes, de R$ 2,1 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente.

Entre os deputados federais, o reeleito Alfredo Kaefer (PSDB) gastou R$ 4,2 milhões e Edmar Arruda (PSC) R$ 3 milhões. Luiz Carlos Hauly (PSDB) completa a lista das três campanhas mais caras para a Câmara, com R$ 2,4 milhões. Na Assembleia, dois deputados eleitos superaram a cifra de R$ 1 milhão gastos: Ney Leprevost (PP), com R$ 1,7 milhão, e Alexandre Curi (PMDB), com R$ 1,4 milhão.

Quanto gastaram os candidatos de PG

Deputado estadual

Plauto Miró Guimarães (DEM)

R$ 504,7 mil

Edilson Fogaça (PTN)

R$ 300,3 mil

Péricles de Holleben Mello (PT)

R$ 279,9 mil

Marcos Zampieri (PSC)

R$ 213,4 mil

Marcelo Rangel (PPS)

R$ 175,5 mil

George Luiz de Oliveira (PMN)

R$ 103,1 mil

Toninho do Papelão (PMDB)

R$ 38,4 mil

Neori Tigrão (PP)

R$ 25,2 mil

Valfredo Laco Dzázio (PRP)

R$ 13,2 mil

Selma Cogo (PPS)

R$ 9,8 mil

Sargento Ivo Nei (PRTB)

R$ 2,4 mil

Antônio Aguinel (PHS)

R$ 2,3 mil

Lauro Padilha (PV)

R$ 2 mil

Deputado federal

Sandro Alex (PPS)

R$ 238,1 mil

Tavinho Luck (PV)

R$ 60,6 mil

Serginho Zadorosny (PSB)

R$ 24,4 mil

Maurício Lopatiuk (PSB)

R$ 6 mil

Nivaldo Silva (PV)

R$ 2,8 mil

Sérgio Demichurki (PRTB)

R$ 2,3 mil

Carlos de Mário (PMDB)

R$ 2,3 mil

Daniel de Lima (PHS)

R$ 2,1 mil

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