Ser justo
Algumas pessoas costumam demonstrar uma dedicação extrema no ambiente de trabalho, porém por mais louvável que possa parecer esse tipo de comportamento, sempre haverá dois tipos de esforços distintos. O primeiro é aquele que se esforça por que a sua consciência exige, porque o seu pensamento considera que é justo, que é honesto, e que é seu dever naquele momento dedicar um esforço extra pela organização. Já, de outro lado, há aquele que se dedica apenas em busca de um reconhecimento, de uma recompensa futura.
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Esperando reconhecimento
É o profissional que aproveita a necessidade da empresa e entende isso como uma oportunidade para exigir no futuro uma recompensa, um reconhecimento, uma espécie de prêmio por toda aquela dedicação que apresentou no passado. Entender essa diferença, entre aquele que se esforça baseado na sua consciência e aquele que se esforça buscando uma recompensa futura, é muito importante na hora de aconselhar até onde vale a pena se esforçar tanto por uma empresa. Costumo falar sempre da mesma maneira. Se um profissional se dedica por conta da sua consciência, ele não está buscando necessariamente uma recompensa por parte da organização.
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Ilusão
Ele já se sente recompensado por conta do sentimento de dever cumprido, de ter contribuído como um profissional coerente naquele momento. Já, se a pessoa se esforça buscando uma recompensa no futuro deve tomar um pouco de cuidado. Às vezes a organização não demonstra de maneira clara que reconhece o mérito e muito menos que promete para o futuro algum tipo de recompensa. Enquanto o profissional acha que no futuro ganhará louros por toda aquela dedicação, a empresa pode considerar que ele foi simplesmente um profissional à altura do que a empresa esperava. Resumindo, meu amigo, vale a pena sim se esforçar por uma empresa quando esse esforço é fruto da sua consciência e não da busca por uma recompensa no futuro.
(Luciano Salamacha)